Juntos Para Siempre é o registro do reencontro de Bebo Valdés e
Chucho Valdés, pai e filho respectivamente, após 18 anos sem se ver. Na
ocasião, Bebo (com 90 anos) e seu filho Chucho (com 68 anos),
interpretam no piano temas clássicos da música latinoamericana como:
"Tres Palabras" e "La Conga del Dentista" de Osvaldo Farrés e "Perdido" e
"Lágrimas Negras" de J. Tizol e M. Matamoros respectivamente, além de
composições próprias com "Preludio Para Bebo", "Descarga Valdés",
"Rareza del Siglo" e "A Chucho". O disco ganhou o Grammy como melhor
álbum de Jazz Latino e Prêmio Grammy Latino, ambos em 2010. Repleto de
sentimento e belas canções, Juntos Para Siempre é um disco para se ouvir sem pressa. Bebo Valdés faleceu no dia 22 de março de 2013.
Desde que começou a trabalhar com a
banda Relentless7, Ben Harper vem lançando seus melhores discos. Depois
de “White Lies for Dark Times” (2009) e “Give Till It’s Gone” (2011),
agora vem “Get Up!”, que recebe a adição de Charlie Musselwhite,
gaitista com quase quarenta anos de carreira e um dos heróis musicais de
Harper. O resultado dessa parceria reforça uma tese:
o amigo de Jack Johnson faz blues rock sem nenhum dos clichês de ambos
os gêneros (ok, “I’m In I’m Out and I’m Gone” é meio “canônica” demais,
mas só ela). O disco é excelente em sua concisão: dez faixas bem
resolvidas, executadas com uma pegada intensa na qual a execução se
sobrepõe à (notável) técnica dos músicos. A coisa pode ir para um lado
mais roots (“We Can’t End This Way”, “She Got Kick”) ou mais pesadão (“I
Don’t Believe a Word You Say”, “Blood Side Out”), mas a qualidade não
vacila. E ainda há a tensão crescente de “I Ride at Dawn”. (Leonardo Vinhas) I Don't Believe A Word You Say by Ben Harper & Charlie Musselwhite on Grooveshark
Amparo Sánchez regresa con un nuevo disco: “Alma de Cantaora”.
Un disco acústico, desnudo, tranquilo, anclado en la tierra, en la
naturaleza, marcado por la sencillez, por atmósferas fronterizas, por la
portentosa voz de Amparo y las sabias palabras de la abuela Margarita,
esa chamana que comparte sus experiencias con todo el que quiera
escucharla. Y reincide nuevamente en, como decía Billie Holyday, “Mi
canto se basa exclusivamente en los sentimientos. No puedo cantar nada
que no sienta”. “Alma de Cantaora” es un disco necesario, refrescante y
auténtico.