There's a flower in my bedroom
Da vida de um
rapaz estranho, passando pelas tricas entre raparigas e aterrando em
Paris, o segundo álbum de originais da cantora é uma viagem por várias
histórias e personagens.
"Este é um disco com mais maturidade,
fruto da experiencia que tenho ganho ao longo destes dois anos", começa
por contar Luísa, salientando que o novo álbum é "um bocadinho mais
nostálgico, mais triste", apesar de destacar este período da sua vida
como sendo "muito feliz".
"There is a flower in my bedroom"
contou com participações de peso, como António Zambujo, Mário Laginha e
Jamie Cullum, artistas que Luísa admira e que são uma mais valia para o
disco, quer pela qualidade dos mesmos, quer pelo facto de trabalharem
em áreas diferentes da música. "O António Zambujo é uma das vozes
portuguesas de que mais gosto, o Mário Laginha é dos meus músicos de
jazz favoritos e tenho acompanhado de perto o percurso de Jamie Cullum,
de quem também gosto muito".
Os dois anos de interregno, além de
maturidade, trouxeram a Luísa a possibilidade de fazer um disco com mais
"som de banda", pois os arranjos foram feitos em conjunto com os
músicos com quem toca já há algum tempo, contrariamente ao que aconteceu
no seu primeiro trabalho, "The cherry on my cake" (2011).
"Cada
músico pôs mais de si neste disco e eu também consegui tirar um
bocadinho mais de cada pessoa porque já os conheço bem e sei o que é que
cada um deles é capaz", resumiu Luísa, destacando que outra das grandes
mudanças foi o facto de se sentir também mais confiante para fazer
ouvir a sua vontade e opinião na construção deste trabalho. "É um disco
que sinto um bocadinho mais meu", conclui.