martes, 29 de marzo de 2011
João Donato - Sambolero
Download
Tom Jobim (1927 - 1994) já dizia que "João Donato é o que há". Com sua bossa de sotaque jazzístico e meio caribenho, Donato passeia com leveza por sambas e boleros. Essa leveza é mantida pelo João Donato Trio no recém-lançado CD Sambolero. O trio em questão é formado por Donato (ao piano), Robertinho Silva (bateria) e Luiz Alves (baixo) - músicos com os quais o anfitrião e líder do trio já toca há anos. O que explica a total interação entre os músicos que valoriza muito Sambolero, álbum intitulado com o nome da bissexta parceria de Donato com a cantora Carmen Costa (1920 - 2007). Com a adição da percussão de Sidinho, o trio dá tratamento apurado ao repertório, espécie de best of do cancioneiro de Donato. Desfilam - em enxutas versões instrumentais - temas como Amazonas (Donato e Lysias Ênio), Quem Diz que Sabe (Donato e Paulo Sérgio Valle), Bananeira (Donato e Gilberto Gil), Brisa do Mar (Donato e Abel Silva), A Rã (Donato e Caetano Veloso) e Nasci para Bailar (Donato e Paulo André Barata). Todos reiteram a sensação de que não há notas jogadas fora. O que reforça a impressão de que as cordas arregimentadas para a faixa Surpresa - parceria de Donato com Caetano Veloso - são elementos até dispensáveis. Porque o trio, acrescido da percussão de Sidinho, parece se bastar no disco. (by Notas Musicais blog)
jueves, 24 de marzo de 2011
The Beatles - Revolver
Da seção Discoteca Básica, Showbizz edição 191, junho de 2001 (...) A canção [Tomorrow Neve Knows] marcava o princípio de uma era de experimentação na música popular que iria explodir na renascença psicodélica no ano seguinte, transformando o horizonte da cultura pop em um caleidoscópio de referências. Com Revolver, os Beatles entravam em uma escalada que desembocaria em obras primas como Sgt. Peppers's, Álbum Branco e Abbey Road. De 1966 em diante, passariam a explorar novas fronteiras da arte, sem perder o senso de perfeição que haviam mirado no álbum anterior [Rubber Soul, 1965]. De repente, descobriam as vamtagens da manipulação sonora. "Quando experimentamos o som de trás para frente, eles passaram a inverter tudo", diz George Martin no livro Paz, Amor e Sgt. Pepper. (...) O álbum encontra a banda no exato momento da guinada, um sofisticado registro da melhor música pop de 1966. Poucos meses depois, o grupo encerrou definitivamente a primeira fase de sua carreira ao anunciar que não iria mais tocar ao vivo. "A transformação toda foi gradual", conta John no livrão Anthology. "Mas estavámos conscientes de que, se havia uma fórmula ou algo do tipo, esta era mover-se para a frente." Alexandre Matias Arquivo torrent |
miércoles, 23 de marzo de 2011
Gilberto Gil-Expresso 2222 [1972]
Expresso 2222 Da seção Discoteca Básica Showbizz, edição 125, dezembro de 1995 Quando começou a circular o Expresso 2222, em 1972, a luz no fim do túnel era a locomotiva da ditadura vindo em sentido contrário. Como Caetano, Gilberto Gil voltava de um exílio de dois anos em Londres, após uma prisão arbritrária e recomeçava a carreira a todo vapor unindo as duas pontas básicas do ideário tropicalista. De um lado o regionalismo fundador da tosca & revolucionária Banda de Pífanos de Caruaru ("Pipoca Moderna"). De outro, uma canção do exílio universalista, "Back in Bahia", que ao invés de palmeiras e sabiás, planta Celly Campelo e um velho baú de prata. (...) De tão sólida, a teia do Expresso 2222 sobreviveu ao vírus do tempo. Tárik de Souza "Trata-se de um álbum importante não apenas na carreira de Gilberto Gil, mas na própria história da Música Popular Brasileira. Expresso 2222 consegue fundir a brasilidade, o rock e o pop num único álbum." Roberto Frejat |
martes, 22 de marzo de 2011
Erasmo Carlos - Carlos, Erasmo...
Da seção "Discoteca Básica", Showbizz, edição 181, agosto/2000 (...) O início dos anos 70 ajudou a intensificar a diferença entre ambos (Roberto Carlos, Erasmo Carlos). A Jovem Guarda já era passado e, enquanto Roberto partia para um público "adulto", ganhando ares de artista sério e respeitado até pelo Pasquim, Erasmo se viu sem gravadora, sem programa na TV e sem hits nas rádios. Aproveitou para cair na vida -conheceu as drogas, o álcool, a mulherada - "só em quantidade", como admitiu depois. Foi quando surgiu o convite para integrar o elenco da Phonogram (mais tarde Polygram e atual Universal Music) com liberdade absoluta para compor e gravar o que bem entendesse. Erasmo cercou-se dos melhores músicos e técnicos da época e registrou Carlos, Erasmo..., um disco que, a partir do título servia como uma declaração de sua identidade, de suas ambições e possibilidades como artista. (...) Além de Carlos, Erasmo..., o Tremendão gravou vários discos básicos em sua carreira, como Erasmo Carlo & Os Tremendões (1969), Sonhos e Memórias (1972) e Banda dos Contentes (1976). Mas Carlos, Erasmo..., permanece como seu trabalho mais dinâmico, espiritualizado e intrincado; o melhor passaporte para se entender a genialidade de Erasmo como um dos maiores e mais subestimados nomes do pop brasileiro em todos os tempos. Ricardo Alexandre Carlos, Erasmo... |
domingo, 20 de marzo de 2011
The Very Best of Éthiopiques
Éthiopiques is a series of compact discs featuring Ethiopian and Eritrean singers and musicians. Many of the Ethiopiques CDs compile various singles and albums that Amha Records, Kaifa Records, and Philips-Ethiopia released during the 1960s and 1970s in Ethiopia. Prominent singers and musicians from this era appearing on Ethiopiques releases include Alemayehu Eshete, Asnaketch Worku, Mahmoud Ahmed, Mulatu Astatke, and Tilahun Gessesse. However, some Ethiopiques releases are new recordings. The Paris-based world music record label Buda Musique began the Ethiopiques series in 1997 and initially compiled Ethiopian popular music releases from the 1960s and 1970s. Some of the subsequent CDs focus on traditional music, while others highlight individual musicians or specific styles. As of 2010, there have been 27 releases. None of the CDs feature modern-day synthesizer-based Ethiopian pop music. Francis Falceto is the producer of the series.
... Track Listing CD1: CD2: These 2CDs contain some of the very best tracks from the highly acclaimed 'ethiopiques' series featuring, among others, the award-winning Mahmoud Ahmed, national icon Tlahoun Gessesse, the `James Brown' of Alemayehu Eshete and `Broken Flowers' movie music of Mulatu Astatqe. "This is a unique record release series, much of it from the glorious explosion of soulful, sorrowful and joyful music cut between the repression of absolute monarchy and the cultural insanity of the Derg regime. The spoilt complaints of Western pop musicians pale into insignificance compared to the defiant human spirit contained in these recordings. Do yourself a favour and discover the Ethiopian R&B counterparts to James Brown, Elvis Presley and Jackie Wilson but also jazz composers, choral groups, folk minstrels and bluesmen with power and wildness of Bukka White or Son House, or contemplative piano music that might suggest Bill Evans or Maurice Ravel for a moment, but is really from a strange and wonderful place of its own." - Elvis Costello
|
Juliana R. - Juliana R.
Download Frio na barriga. Assim fiquei ao inclinar todos os meus sentidos ao som da paulistana, Juliana R. Depois do esplendido EP lançado em 2009 com uma prévia do trabalho ainda em fase de estudos e experimentações, eis que nos deparamos com este belíssimo disco homônimo. Juliana R. é suave, leve, transcendentemente simples… Uma seda musical. Não há crítica capaz de destoar suas intenções, elas estão além das belas letras, estão no sentido auditivo. Uma conquista imediata atravez da música. Eu poderia passar linhas falando sobre referências, sua pesquisa musical e estudos vocais, mas não! Prefiro que você esqueça qualquer crítica e encoste-se ao som de Juliana. Não é preciso dizer nada, basta ouvir. Sem mais! (Musicoteca) |
jueves, 17 de marzo de 2011
Mayra Andrade - Navega
Navega
Das coisas que esses ouvidos andaram a aplaudir nos últimos tempos, as que me impressionaram muito foram a voz e a beleza dessa mocinha de Cabo Verde, ou no bom kriolo, Kabu Verdi. Porque é nessa língua que canta a bela moça. Com influências diversas, entre elas as músicas brasileira e, óbvio, cabo-verdiana, Mayra Andrade gravou seu primeiro álbum, Navega, em 2006, e ele vem cheio de coisa gostosa de se ouvir. Já andam a dizer por aí que ela é a nova Cesária Évora... sei não. Cesária tem uma voz muito bonita, o que Mayra também tem, como já havia dito. O que essa moça tem que Évora não tem é a simpatia e o calor gostoso de quem canta com o prazer de agradar aos ouvidos dos que a ouvem. Sem mais delongas, prentenção que o material aí é mesmo do bom! (by Cozinha da Vovó Conga)
01- Dimokránsa
02- Lapidu Na Bo
03- Mana
04- Tunuka
05- Comme S'il En Pleuvait
06- Nha Sibitchi
07- Lua
08- Navega
09- Poc Li Denté É Tcheu
10- Dispidida
11- Nha Nobréza
12- Regasu