Da seção "Discoteca Básica", Showbizz, edição 181, agosto/2000 (...) O início dos anos 70 ajudou a intensificar a diferença entre ambos (Roberto Carlos, Erasmo Carlos). A Jovem Guarda já era passado e, enquanto Roberto partia para um público "adulto", ganhando ares de artista sério e respeitado até pelo Pasquim, Erasmo se viu sem gravadora, sem programa na TV e sem hits nas rádios. Aproveitou para cair na vida -conheceu as drogas, o álcool, a mulherada - "só em quantidade", como admitiu depois. Foi quando surgiu o convite para integrar o elenco da Phonogram (mais tarde Polygram e atual Universal Music) com liberdade absoluta para compor e gravar o que bem entendesse. Erasmo cercou-se dos melhores músicos e técnicos da época e registrou Carlos, Erasmo..., um disco que, a partir do título servia como uma declaração de sua identidade, de suas ambições e possibilidades como artista. (...) Além de Carlos, Erasmo..., o Tremendão gravou vários discos básicos em sua carreira, como Erasmo Carlo & Os Tremendões (1969), Sonhos e Memórias (1972) e Banda dos Contentes (1976). Mas Carlos, Erasmo..., permanece como seu trabalho mais dinâmico, espiritualizado e intrincado; o melhor passaporte para se entender a genialidade de Erasmo como um dos maiores e mais subestimados nomes do pop brasileiro em todos os tempos. Ricardo Alexandre Carlos, Erasmo... |
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