Esta é uma excelente coletânea de vários artistas com o Samba Soul brasileiro dos anos 70.
01. cosa nostra, erlon chaves
02. nao vem que nao tem, wilson simonal
03. homenagem a mongo, som tres
04. a vida em seus metodos diz calma, di melo
05. mane joao, wandarela
06. guanabara, dom salvador & banda abolicao
07. fato consumado, milton banana trio
08. bicho do mato, elis regina
09. princesa negra de angola, bebeto
10. saltei de banda, elza soares
11. onde anda o meu amor, orlandivo
12. nego dito, branca di neve
13. maria fumaca, banda blck rio
14. jogaram o caxanga, de savoya combo
15. barato total, gal costa
16. que nega e essa, trio mocoto
Les paso el link de esta exelente banda de reggae Groundation. Dub Wars es el nombre de este disco. Esta chingon este disco y los musicos son buenisimos, un dub muy bueno y relax pa pasar un rico dia con chela en mano. Dub war
Groundation é uma renomada banda de reggae, que une características de jazz e blues ao Reggae Roots, originária de Sonoma, Califórnia. O nome “Groundation” vem do esforço para que todas as pessoas atinjam um mesmo nível, podendo assim educar e aprender uns com aos outros, sem a presença de uma hierarquia.
Uma maravilhosa novidade no cenário musical do deep funk, com a voz deliciosa, sexy e cheia de swing da cantora Gizelle Smith e sua fantástica banda The Mighty Mocambos, produzem uma verdadeira sonzeira funk do bom.
"This is Gizelle Smith" é o albúm debut da moça, lançado em 2009 pelo selo italiano RecordKicks é inteiro bom, cheio de pérolas musicais altamente dançante e empolgante, simplesmente imperdível... aproveitem!!!
01. Working Woman
02. The Time Is Right For Love
03. Hold Fast
04. Coffee High
05. Everything Holds Blame
06. Free Vibes (instrumental)
07. Gonna Get You
08. Love Alarm
09. Snake Charmer
10. Magic Time Machine
11. Out Of Fashion
12. Nothing For Nothing
Benjamin Biolay (n. 20 de enero de 1973) es un cantautor, compositor, músico y productor discográfico francés.
Es el hermano de la cantante Coralie Clément, cuyos dos discos ha escrito y producido, y ex-marido de Chiara Mastroianni, hija de Catherine Deneuve y Marcello Mastroianni.
Con la cantante Keren Ann, cuyos dos primeros álbumes ha coescrito y coproducido, contribuyó con algunas canciones al disco Chambre avec vue, la exitosa vuelta del cantante Henri Salvador. Ha trabajado como letrista, arreglista o productor para iconos de la música francesa como Juliette Gréco, Julien Clerc o Françoise Hardy y para otros artistas como Keren Ann, Isabelle Boulay, Heather Nova, Elodie Frégé o Valérie Lagrange.
Considerado por la crítica el legítimo sucesor de la Chanson francesa, en especial de Serge Gainsbourg, su estilo mezcla pop y jazz, con arreglos intimistas y en ocasiones sombríos.
Download Bajofondo is a "Río de la Plata" based music band consisting of eight musicians from Argentina and Uruguay. The band, which refers to itself as a "collective of composers, singers and artists", was formerly called "Bajofondo Tango Club", but shortened the name to "Bajofondo" after they felt their style had broadened, as was announced on their live concert in Berlin in April 2008. Often compared to Gotan Project, their earlier music had blended acoustic tango and electronic music, part of an evolving tango genre which is known as "Electrotango", which brought tango back into the mainstream. Besides the aforementioned mixture of tango and techno, the band is an innovative form of DNB, house music, chill out and trip-hop. Their first record, Bajofondo Tango Club, was launched in 2003 with great success, with a second lone project from pianist/DJ/composer Luciano Supervielle greeted warmly by reviewers in late 2005. More recent music from their third album, Mar Dulce, is a fusion of Latin Alternative with contemporary music forms along the Río de la Plata at the border of Argentina and Uruguay.[1]
Aocaná (ahora en caló) es el título del cuarto álbum de estudio de Ojos de brujo.
Todos mortales es el primer single. Una canción muy urbana, habla de los miedos y las esperanzas de todos los seres humanos, sin distinción de raza, género o clase social y sugiere que hay que afrontar la vida con optimismo porque la tierra va a seguir girando. El video muestra una serie de personajes muy distintos, unidos por una moneda que va pasando de mano en mano. Retrata fragmentos de la vida en los que se mezclan alegrías, tristezas, abrazos y soledades. La moneda sirve de catalizador y se convierte en un personaje más. Al final del video la moneda vuelva al punto de partida para subrayar el carácter de tránsito de la historia que estamos contando, destacando el hecho de que el día que acabamos de ver en imágenes no es más que un día cualquiera de una semana cualquiera en cualquier ciudad.
El grupo de flamenco mestizo ha incorporado gran cantidad de colaboraciones en este trabajo: Tote King, Los Van Van, Chano Domínguez, Kumar, Duquende, Ramamani con Karnataka College of Percussion (India).
Aocaná es un alimento sonoro cocinado por los autodenominados "hijos de la rumba callejera y del flamenco políglota" a base de Rumba Catalana condimentada con una mezcla única de especias mediterráneas, árabes, latinas, caribeñas, griegas y orientales (by Lahiguera.net).
Kings Of Convenience é um duo folk-pop indie de Bergen, Noruega. Composto por Erlend Øye e Eirik Glambek Bøe, o grupo musical é conhecido por suas melodias delicadas, vozes calmas e sutis melodias de violão. Øye e Bøe cantam em todas as faixas, que compõem juntos.
Download
Bat for Lashes é uma artista britânica que faz um som com fortes influências de música eletrônica e trip hop; lembra o trabalho de Björk e Portishead. Muito bom! Esse é seu segundo disco, lançado em 2009.
En febrero de 2010 Cordel do Fogo Encantado se desintegró. Era una banda de nordestinos que desde 1997 apostaba a que al igual que el Blus, el Jazz o el Rock, localizados en tiempos y espacios particulares y al mismo tiempo des localizados, la musica nordestina y la poética de cordel era tan abierta, dinámica y sentidas cuanto estas y no solo objeto de conservación para la inmutabilidad propuesta por las políticas culturales folklórizantes del Estado Braslieño...
Esse disco é uma porrada no peito de qualquer um. O selo Instituto, encabeçado pelo trio de multi-instrumentistas produtores Rica Amabis, Tejo Damasceno e Daniel Ganjaman, inaugura aqui sua trajetória como coletivo musical, trazendo amigos de todos os cantos das novas cenas musicais brasileiras para construir um álbum multifacetado que viaja tranquilamente pela multiplicidade, unindo as mais diversas ciências sonoras.
O disco percorre várias trilhas, desde a faixa de abertura, que soa de fato como uma apresentação do projeto, lançado somente no beat box por ninguém menos que Fernandinho Beat Box, numa soma fabulosa de samba e hip-hop. Daí pra frente vem de tudo: o eterno mano Sabotage lança mão em duas faixas de sua veia sambista, em soma ao rap de ponta. Assim como Rappin' Hood e BNegão, que trazem suas rimas acompanhadas por beats pra lá de híbridos, repletos de multiplicidade sonora. E não poderia faltar Z'África Brasil, num rap pesado e sério que vem como um soco no estômago.
A cena mangue também vem com tudo, descendo ladeira em grooves desenfreados, como em "Na Ladeira", encabeçada por Roger Man (ou Rogério Homem), em instrumentais psicodélicos e transcendentais, de Los Sebosos Postizos (projeto paralelo de membros da Nação Zumbi que figura na faixa "Solaris") ou do encontro de músicos paulistas e pernambucanos ("Verdin 2"), ou ainda na extrema autenticidade de um som próprio, como Fred Zeroquatro na penúltima faixa, que traz seu cavaco e sua voz peculiar numa letra ácida em comunhão com beats de Rica Amabis e o baixo de Quincas Moreira.
As experiências variadas somando instrumentos e beats que marcaram a cara do Instituto vem com faces diversas: a faixa "Kianca", feita só em FX e beats, do produtor gaúcho Flu; o "Dub do Galo", experiência de Quincas Moreira com seu filho, o então bebê Lucas Moreira; "#1", o instrumental de alta positividade construído pelos irmãos Daniel Ganja Man e Maurício Takara (Hurtmold). Até Kid Koala aparece, na faixa cujo título já explica sua proposta, "Juntando Coco" em remixes com direito a efeitos dub e outros barulhinhos.
A faixa final fica por conta dos Traidores da Babilônia, descendo o sarrafo em quase dez minutos de dub, concluindo a trajetória do disco, que fica na sensação como um intenso caldeirão de experimentações, somas sonoras, além de abrir caminho para outras possibilidades. A intensidade do disco fica principalmente por conta de algumas participações, que dão tons impressionantes a algumas faixas que se destacam por seus resultados de difícil explicação, sempre soando bem aos ouvidos (Linha de Frente).
1. Fernandinho Beat Box - Beatboxsamba
2. Instituto e Sabotage - Cabeça de Nêgo
3. Instituto e Rappin' Hood - Dia de Desfile
4. Rica Amabis e Bonsucesso Samba Clube - Na Ladeira
5. Tejo, BNegão e Otto - O Dia Seguinte
6a. Rica Amabis e Los Sebosos Postizos - Solaris
6b. Daniel Bozio - Só Mais Um Samba
7. Instituto e Sabotage - Dama Tereza
8. Instituto e Z'África Brasil - Tabocas
9a. Dengue, Pupillo e Ganja Man - Verdin 2
9b. Lucas Moreira - Dub do Galo
10. Daniel Ganja Man e Maurício Takara - #1
11. Flu - Kianca
12. Cila do Coco - participação de Kid Koala - Juntando Coco
13. Rica Amabis e Fred Zeroquatro - Só Vou Deixar Os Ossos
14. Traidores da Babilônia - Traidores da Babilônia (Traidores Dub)
Considerado um dos grandes compositores da atualidade, gravado por Maria Bethânia, Gilberto Gil, Rosa Passos e Nana Caymmi, só para citar alguns de seus intérpretes, Moacyr Luz, ou Moa, como é chamado na intimidade, está lançando o nono disco, Batucando, o primeiro pela Biscoito Fino, só com músicas inéditas e, no fundo, considerado por ele o disco de comemoração dos seus 50 anos. Batucando, com muitas participações especiais e uma seleção de parceiros de causar inveja, marca também sua consolidação com o samba, que desde os anos 90 vem marcando sua trajetória de compositor.
“A globalização acabou com a fidelidade de parceiros”, é a explicação do compositor para uma menor produção da tradicional dobradinha com Aldir Blanc, o parceiro mais constante, que tem apenas duas letras no CD: Clareou e Samba pro Geraldo. Esta última, não por acaso, tem Tantinho dividindo o vocal com o autor: “Falo do Geraldo Pereira na letra (...meu nego, Geraldo Pereira/foi daí que eu inventei/um samba na segunda-feira/no bom sincopado onde você é rei). E na primeira segunda-feira do Renascença o Tantinho compareceu. Eu queria o registro dessa história”.
Em compensação, Moacyr anda muito orgulhoso dos três sambas que fez com Sereno, um dos integrantes do grupo Fundo de Quintal. Dessa vez, exercitou seu lado de letrista, deixando a música para o companheiro. Uma delas, Vida daMinha Vida, abre o CD e une as vozes de Moacyr e Zeca Pagodinho: “Esta música é muito pessoal e foi a primeira vez que cantei com Zeca, por quem tenho uma admiração enorme”. As outras duas composições com Sereno são A Natureza Chora (interpretada por Moacyr) e Beleza em Diamante, onde divide o vocal com Mart’nália, “a minha deusa, sempre”.
Com Wilson das Neves, parceiro na composição e na gravação de Quando se é Popular, Moacyr também trocou de lado e fez a música. Era companheiro de shows do baterista e compositor e tinham até hoje apenas uma única parceria, Tudo que Vivi, gravada em 2003 no disco Samba da Cidade, o último trabalho só de inéditas lançado por Moacyr. Paulo César Pinheiro, outro velho parceiro (têm mais de dez músicas gravadas), comparece com Divina Mangueira, que ganhou interpretação de Beth Carvalho: “Apesar de falar muito na Portela, o Paulinho é mangueirense”, explica.
Samba dos Passarinhos, parceria e interpretação de Moa e Martinho da Vila é a inédita da dupla que tem músicas consagradas, como Vila Isabel e Zuela de Oxum. Outra inédita, Clareou, juntou Moa, Ivan Lins e Aldir Blanc na composição e Moa e Ivan na Interpretação. Com Ivan, Moacyr havia composto Instante Eterno, que entrou na trilha da novela Porto dos Milagres.
Hermínio Bello de Carvalho é outro velho parceiro. Ganhou três gravações em Batucando: Meu Nego, na voz de Alcione, com quem Moacyr nunca havia gravado: “Mandei a música pra ela e meia-hora depois ela me retornou cantando no telefone”, conta emocionado; Daquela Mulher, “na tradição do samba-canção no samba”, explica, e Banguelas, “onde a música tem um moto-contínuo, um timbre, que só o Luiz Melodia poderia dar. A voz de Melodia funciona como um instrumento a mais”. Os dois haviam se encontrado há tempos, num disco de Guilherme de Brito produzido por Moacyr.
Fechando o CD, na voz de Moacyr, autor de música e letra, Delírio da Baixa Gastronomia, a única não totalmente inédita, já que num show em São Paulo, no Tom Brasil, uma gravação do samba acompanhada de um libreto, com texto de Ruy Castro, foi distribuída gratuitamente, valendo como ingresso.
Compositor de música, como se define, Moacyr mostra em Batucando o lado letrista que vem sendo mais exercitado. Mas ele diz que quando a parceria é carinhosa, é muito comum um parceiro dar palpite no trabalho do outro: “Às vezes, a melodia da palavra precisa que uma nota seja aumentada. E por que não aumentá-la?”.
Tendo em sua linha de frente Sérgio Loroza, Pedro Luis, Rodrigo Maranhão e Fábio Allman, o Monobloco é considerado, há seis anos, uma das maiores manifestações do carnaval carioca e um dos principais representantes da diversidade musical brasileira. O MonoblocoShow, apresentado neste lançamento, é composto por 19 percussionistas, selecionados de oficinas de percussão que o grupo proporciona durante todo o ano. O álbum foi gravado ao vivo no Circo Voador, Rio de Janeiro, e traz 15 faixas com muito suingue, além de um passeio pela soul music, MPB, forró, samba e funk, sempre revitalizando grandes sucessos com uma roupagem única. Destaques para as participações especiais de Fernanda Abreu, Lenine e os MCs Junior e Leonardo (CCV Team)
Estreante em disco, mas de sólida carreira nas noites paulistanas como vocalista de grupos do naipe do Alta Fidelidade, Marina de la Riva precisava pagar uma dívida. Filha de uma mineira com um exilado cubano, a cantora ouve desde que nasceu em Baixa Grande da Leopoldina, município de Campos dos Goytacazes (RJ), os sons da ilha, mas demorou um tanto para incorporar ao seu trabalho. “A música sempre foi um negócio tão importante pra mim que não pensava em me profissionalizar. Era uma intimidade com a família, eram os discos da minha avó, uma música que meu pai cantava. A música era como uma placenta passando informações emocionais e intelectuais. Uma forma de viver a saudade deles”, explicou em conversa com a reportagem do Gafieiras. No entanto, é possível notar em seu disco de estréia, Marina de la Riva (Mousike/Universal, 2007), que a cantora conseguiu resolver estas questões internas. Mas como?
Após se mudar para São Paulo, Marina começou a atuar na noite, geralmente com um repertório jazzístico, e ter aulas de canto lírico. Tudo ia muito bem, mas ainda não era isso. Algo faltava. “Fui à premiação do Grammy em 2004 e vi o show do [pianista cubano] Bebo Valdés com o [cantor espanhol] Diego Cigala. Nem consegui ver direito o show porque chorei o tempo todo. Ali, naquela hora, entendi o que estava doendo tanto em mim e o que tanto procurava fora sendo que a história era dentro. No vôo de volta ao Brasil peguei um caderno e escrevi todo o projeto deste disco: onde ia gravar, como ia gravar, a qualidade dos músicos, a sonoridade, o tipo de microfone, o repertório, gravações em Cuba”. A princípio, Marina não iria gravar nada brasileiro, mas quando pisou em solo cubano sentiu vontade de colocar seu lado materno para cantar. Viu que precisava unir musicalmente as duas pontas de sua vida e seguir em frente (by Vício Auditivo )
In the early 90s, a young Bosnian named Robert Soko came to Berlin to start a new life. Robert began to throw parties with like-minded emigrants and played the old yugo hits - a symbol of long gone, peaceful Yugoslavia. After over 10 years, the BalkanBeats parties are "legenda". Twice a month, BalkanBeats are blasting in Berlin's Mudd Club: Gypsy grooves, tribal beats and Balkan ska. BalkanBeats became an international cult affair. Now, Soko plays New York and L.A. on a regular basis. BalkanBeats are highly addictive - it's in their savage energy, the colourful, fresh timbre, and passion. The inexhaustible diversity stems from Slavonic, Oriental, Jewish traditions, and from the culture of the Roma people. The music's natural openness enables an easy and exciting transfer to modern times. Fresh Balkan bands pick up those traditions and process them into an individual cultural amalgam. BalkanBeats presents the greatest hits from the Mudd Club on a CD. Traditional and urban sounds - diverse, explosive, and just over the top.
Sonantes
O Sonantes é um projeto musical que reúne a cantora Céu, Gui Amabis (compositor e produtor de background cinematográfico), Rica Amabis (irmão de Gui, também trabalha com trilhas), e a dupla Pupillo e Dengue, da Nação Zumbi.
O grupo é na verdade o 3 Na Massa que agora tem uma vocalista fixa, a encantadora Céu. No 3 Na Massa ela participou de uma faixa e a parceria deu muito certo. Se você ouviu o 3 Na Massa é fácil imaginar como são as canções do Sonantes.
A mistura de influências e estilos do Sonantes traz MPB, elementos regionais e música latina - em “Mambobit” ficou ótimo - num formato que pode ser chamado de eletro-acústico. Não há nenhum tipo de preocupação em soar unicamente brasileiro, moderno ou qualquer coisa. Soa único. Soa como Sonantes.
A força das composições e o carisma da interpretação de Céu dão a tônica do álbum. “Miopia”, com certa psicodelia, “Defenestrando” e “Frevo De Saudade”, música de Nelson Ferreira que ganhou suaves batidas eletrônicas, são os grandes destaques do álbum. Vale citar também “Toque De Coito” que, cantada por Siba (do Fuloresta), tem uma aura sombria. Lúcio Maia, Beto Villares, Daniel Bozio, Toca Ogan, Fernando Catatau, Gustavo Da Lua, Pepe Cisneros, Sergio Machado, B-Negão e Apollo 9 também fazem participação no álbum do Sonantes.
“Sem Gravidade” é o terceiro trabalho de Otto e mostra claramente a evolução musical e pessoal do compositor pernambucano. Depois da estréia com “Samba pra Burro”, de 1998, e das experimentações de “Condom Black”, de 2001, ele agora usa mais metáforas em suas letras, passa a mensagem, mas sem ser tão direto nem objetivo. E a sonoridade do álbum também segue essa tendência, ou seja, num primeiro momento parece não dizer muita coisa, mas aos poucos o ouvinte começa a perceber as sutilezas e a riqueza dos arranjos e melodias.
As canções foram compostas durante as viagens do músico ao Vale da Morte, nos Estados Unidos, Amazônia e Chapada Diamantina e parecem ter tido influência determinante na construção das mesmas, assim como o mergulho de Otto no mundo do filósofo alemão Nietzche, divertidamente citado em “Nebulosas”.
O clima só muda um pouco com “Pra Ser Só Minha Mulher”, sucesso dos anos 70 na voz de Roberto Carlos e Ronnie Von. As participações especiais são outra constante e dão um toque todo especial a “Sem Gravidade”. A veterana Rita Lee aparece em “Tento Entender”, com o filho Beto, além da atriz (e noiva do cantor) Alessandra Negrini emprestar a sua voz em outras três faixas. Pupilo, o baterista do Nação Zumbi, assume as baquetas em todo trabalho e o produtor Apollo 9 ajuda a dar forma final aos devaneios de Otto. B-Negão e Max de Castro também têm seus nomes devidamente creditados por “Amarelo Manga” e “Avisa Gil”, respectivamente.
“Sem Gravidade” mostra uma cara mais acústica, sombria e suave de Otto, bem diferente das levadas eletrônicas que marcaram sua iniciação no mercado fonográfico. E ele se sai bem também nesse formato, principalmente pela espontaneidade de suas harmonias, linhas e palavras, que parecem, muitas vezes, estarem sendo feitas de improviso (by Canal Pop).
01. Lavanda
02. Tento Entender
03. Pra Quem Tá Quente
04. Nebulosas
05. Pra Ser Só Minha Mulher
06. Dedo de Deus
07. Amargosa
08. Indaguei a Mente
09. Amarelo Manga
10. História de Fogo
11. Imaginar a Vida
12. Avisa Gil
13. Quem Sabe Deus
14. Sem Gravidade
Andrea Dias Vol. 1 A cantora e compositora Andreia Dias, conhecida por seu trabalho na Banda Glória e na DonaZica, estréia com uma disco impecável, Vol. 1. Em seu primeiro trabalho solo, Andreia apresenta um repertório surpreendente e original. Ela assina todas as canções (duas em parceria com Iara Rennó) e produção ficou a cargo do baterista Guilherme Kastrup. Durante as gravações, Andreia cantou ao lado do guitarrista cearense Fernando Catatau, do baixista Luque Barros, de Marcelo Jeneci nos teclados e do próprio Guilherme Kastrup. O CD ainda teve participações da DonaZica, Osvaldinho da Cuíca, e outros amigos.
Vol. 1, foi masterizado nos Estúdios YB por Gustavo Lenza e saiu pelo selo independente Scubidu Records, com distribuição física e digital pela Tratore.
Vol. 1tem sido muito bem recebido tanto no Brasil como no exterior. Revistas de destaque como Rolling Stone, VejaSP, Carta Capital e os principais jornais elogiaram a originiladade das composições e a sonoridade única, bastante diversa do que a maioria das cantoras atuais tem mostrado. Uma das canções do CD, Asas, tem feito bsatante sucesso no Garageband.com, onde venceu uma série de prêmios como Track of the Week, Best Female Vocals e Rocking Track na categoria World Music. Além dos prêmios, Andreia foi descrita como “uma máquina melódica”. De fato, suas performances e sua voz fazem de suas músicas uma experiência inesquecível.