(...) Fato notável é que o Pato Fu passa agora por um período de reciclagem. A banda liderada pelo guitarrista e compositor John está menos Pizzicato Five e mais alguma coisa entre vanguarda nova-iorquina e som alternativo britânico, passando por psicodelismos neo-Mutantes. Scratches, loops e grooves formam a fechadura pela qual podemos espiar o modus operandi do quarteto nas 13 faixas de Ruído Rosa. O barulhinho bom fica por conta do produtor Clive Goddard, que já enxertou efeitos em Pulp e Moby. (...) O disco é pontilhado por bons arranjos e pelo sopranismo preciso da vocalista Fernanda Takai. (...) A junção de gostosura e inteligência é tão rara no chamado pop nacional que Ruído Rosa deve ser celebrado como inaguração de uma fase risonha da história da república. Estejamos todos "Fus" neste momento crucial. Quem só tem carne no coração (como diz Fernanda a certa altura do CD precisa ouvir e se deliciar com esses mineirinhos geniais). Luiz Antonio Giron (Showbizz, ed.190, maio de 2001; seção Discofagia) Ruído Rosa |
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