Desde que jogou quatro músicas em sua página no MySpace, em 2007, muita coisa aconteceu com Maria Luiza de Arruda Botelho Pereira de Magalhães. Hoje, o discurso, as novas canções e a imagem de Mallu pouco têm a ver com a garota de 15 anos que inventou a palavra "Tchubaruba".
Com "Pitanga", seu terceiro disco, Mallu reforça a parceria com o namorado Marcelo Camelo, que começou com o dueto em "Janta", gravada no disco de estreia do vocalista do Los Hermanos. Além de ter tocado alguns instrumentos, ele assina a produção do disco e as fotos de divulgação. Mas Camelo não é o único a influenciar faixas como "Olha só, moreno", "Velha e louca", "Por que você faz assim comigo?" e "Youhuhu".
G1 - No disco você toca guitarra, banjo, violão, piano, chocalho, bateria, ukelele, clarinete, viola caipira, escaleta... Com qual instrumento você se sente melhor para compor e tocar?
Mallu Magalhães - Recentemente, eu tenho feito bastante música na cabeça. O primeiro passo é na cabeça, e depois toco no violão. Eu me sinto mais à vontade no violão, piano e ukelele. A bateria é o que menos tenho uma relação, é eventual. Acho gostoso tocar, mas toco raramente. Pratico clarinete, mas não estou afiada. O piano tenho estudado bastante e feito muitas músicas. Banjo não toco em casa. Em casa, toco bastante viola caipira e ukelele.
G1 - Na parte dos agradecimentos, no encarte do disco, você cita "as pessoas nas ruas, a Dona Helena do restaurante à quilo, os gritos da feira, as minhas plantinhas". Tudo isso foi importante para você criar as músicas?
Mallu - Eu escrevi e naturalmente veio essa ideia. Eu não consigo dividir o que eu sinto, do que eu toco, do trabalho que eu faço. É tudo muito íntimo, sincero e natural. Tudo o que acontece no dia a dia é o que me faz ser a pessoa que eu sou no momento. Essas coisinhas pequenininhas que me fazem bem e que eu gosto têm uma grande importância para o disco.
G1 - Você contou todo o processo de gravação em um blog. Por que fazer isso?
Mallu - O disco não é só um conjunto de músicas gravadas, ele foi todo um movimento emocional, musical, pessoal. Ele é um retrato de um passo que eu dei, de um momento da minha vida. Sendo assim, logo comecei a mentalizar o conjunto de estéticas e de músicas, um conjunto criativo. Eu comecei a perceber o quão bonito era o meu dia a dia, tudo o que eu produzia de bordado, o quão valioso poderia ser eu dividir com as pessoas o meu jeito de ver a vida. Todo mundo poderia ter um blog para contar o que sente. Adoro ler blogs.
G1 - Além de escrever, cantar e tocar, você fez as ilustrações do CD. Pintar é algo que ainda toma seu tempo? Você tem interesse de ver suas pinturas em galerias de arte, em vender quadros?
Mallu - Eu não sei. Eu tenho me dedicado intensamente à minha música. Eu acabo fazendo artes plásticas na feitura dos flyers, nas fotografias, na divulgação do meu trabalho. Mas, eventualmente quando tenho um tempinho livre, tenho uma produção artística com várias técnicas. Tenho vontade de divulgar mais, de expor uma coleção daqui a uns anos. Talvez role naturalmente.
G1 - Quando você jogou quatro músicas no MySpace, em 2007, você definia seu som como 'folk'. E agora?
Mallu - Agora tem sido cada vez mais difícil ter uma definição. Encontro alguém na rua e digo que sou musicista. Perguntam: "o que você toca?" Digo que curto fazer um som. Eu definiria meu estilo como "sincero".
G1 - Naqueles tempos, você ouvia Bob Dylan e Johnny Cash. E hoje?
Mallu - É muito raro eu escutá-los hoje em dia. Eu tenho escutado muito Som Três, Ella Fitzgerald, Cole Porter, Billie Holiday. Sabe o que ando ouvindo muito? Serge Gainsbourg. Também ouço Manu Chao, Los Panchos.
G1 - Sei que o Camelo já era uma influência para o seu trabalho desde antes de vocês namorarem, mas e agora? Para você, até que ponto o 'Pitanga' tem um quê de disco do Los Hermanos?
Mallu - Não sei, cara. Para mim é difícil julgar porque para mim soa totalmente meu. Não tem nada que eu olho e falo "isso eu não faria". Não há nada que eu diga que é do Marcelo. Talvez quando passar um tempinho eu veja.
G1 - Além de produtor, ele fez as fotos de divulgação. Como foi isso?
Mallu - Eu me sinto muito a vontade com ele. Ele é muito bom fotógrafo. Ele se diverte muito tirando foto de mim e eu gosto. É um passatampo nosso.
G1 - No disco você toca guitarra, banjo, violão, piano, chocalho, bateria, ukelele, clarinete, viola caipira, escaleta... Com qual instrumento você se sente melhor para compor e tocar?
Mallu Magalhães - Recentemente, eu tenho feito bastante música na cabeça. O primeiro passo é na cabeça, e depois toco no violão. Eu me sinto mais à vontade no violão, piano e ukelele. A bateria é o que menos tenho uma relação, é eventual. Acho gostoso tocar, mas toco raramente. Pratico clarinete, mas não estou afiada. O piano tenho estudado bastante e feito muitas músicas. Banjo não toco em casa. Em casa, toco bastante viola caipira e ukelele.
G1 - O Camelo tinha o costume no Los Hermanos e na carreira solo dele de usar muito a palavra morena. E agora você escreveu "Olha só, moreno"...
Mallu - Eu acho que essa palavra está muito presente em muitos artistas. Ela surgiu como todas as outras. Vem a música e vou lá e escrevo. Não foi intencional. Não foi uma resposta à "Morena" ou a nada.
G1 - Como será o novo show?
Mallu - Será uma banda enxuta, eu mais baixo, bateria e guitarra. Só fizemos algumas músicas. A maioria das músicas vamos rearranjar. É impossível ter aquela quantidade de pessoas no palco. O Marcelo está presente para ajudar a rearranjar. O Marcelo está tocando, mas não vai me acompanhar na turnê. Os músicos serão multiinstrumentistas.
G1 - No Rock in Rio e na abertura da turnê do Camelo em São Paulo, você foi ver o show. Como é ser mulher de músico? Ficam cobrando uma canja?
Mallu - É bem mais fácil do que tocar. Você pode aproveitar só o lado bom do show. Você fica no camarim comendo bobagens. Adoro ir lá e estar disponível para qualquer eventualidade. Tudo bem se pedem para tirar foto. Eu acho tão gostoso. Quem é que não gosta de se sentir querido?
G1 - O que você quis dizer quando falou que "tem medo de tomar banho sozinha", em entrevista recente? Quais outros medos você tem?
Mallu - Eu nunca gostei, desde que era pequena minha babá ficava comigo. É uma característica minha. É óbvio que 99% dos banhos eu enfrento minha angústia e tomo sozinha. Penso bobagem e fico com a cabeça longe. Eu também tenho medo de altura, tenho medo de palhaço. São medos que todo mundo tem.
G1 - Sei que acabou de lançar seu terceiro disco, mas já pensa nos próximos?
Mallu - Eu não sei assim. O próximo disco talvez seja uma continuação deste. É o primeiro passo de uma carreira longa. Eu tenho essa sensação. Tenho certeza que o Marcelo vai estar sempre muito presente musicalmente (Globo.com).
Mallu Magalhães - Recentemente, eu tenho feito bastante música na cabeça. O primeiro passo é na cabeça, e depois toco no violão. Eu me sinto mais à vontade no violão, piano e ukelele. A bateria é o que menos tenho uma relação, é eventual. Acho gostoso tocar, mas toco raramente. Pratico clarinete, mas não estou afiada. O piano tenho estudado bastante e feito muitas músicas. Banjo não toco em casa. Em casa, toco bastante viola caipira e ukelele.
G1 - O Camelo tinha o costume no Los Hermanos e na carreira solo dele de usar muito a palavra morena. E agora você escreveu "Olha só, moreno"...
Mallu - Eu acho que essa palavra está muito presente em muitos artistas. Ela surgiu como todas as outras. Vem a música e vou lá e escrevo. Não foi intencional. Não foi uma resposta à "Morena" ou a nada.
G1 - Como será o novo show?
Mallu - Será uma banda enxuta, eu mais baixo, bateria e guitarra. Só fizemos algumas músicas. A maioria das músicas vamos rearranjar. É impossível ter aquela quantidade de pessoas no palco. O Marcelo está presente para ajudar a rearranjar. O Marcelo está tocando, mas não vai me acompanhar na turnê. Os músicos serão multiinstrumentistas.
G1 - No Rock in Rio e na abertura da turnê do Camelo em São Paulo, você foi ver o show. Como é ser mulher de músico? Ficam cobrando uma canja?
Mallu - É bem mais fácil do que tocar. Você pode aproveitar só o lado bom do show. Você fica no camarim comendo bobagens. Adoro ir lá e estar disponível para qualquer eventualidade. Tudo bem se pedem para tirar foto. Eu acho tão gostoso. Quem é que não gosta de se sentir querido?
G1 - O que você quis dizer quando falou que "tem medo de tomar banho sozinha", em entrevista recente? Quais outros medos você tem?
Mallu - Eu nunca gostei, desde que era pequena minha babá ficava comigo. É uma característica minha. É óbvio que 99% dos banhos eu enfrento minha angústia e tomo sozinha. Penso bobagem e fico com a cabeça longe. Eu também tenho medo de altura, tenho medo de palhaço. São medos que todo mundo tem.
G1 - Sei que acabou de lançar seu terceiro disco, mas já pensa nos próximos?
Mallu - Eu não sei assim. O próximo disco talvez seja uma continuação deste. É o primeiro passo de uma carreira longa. Eu tenho essa sensação. Tenho certeza que o Marcelo vai estar sempre muito presente musicalmente (Globo.com).
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