domingo, 23 de septiembre de 2012

The Zutons - Who killed The Zutons? (2004)

Who killed The Zutons?

The Zutons é uma banda de Liverpool, na Inglaterra, de Indie Rock / Pop. A banda é composta por: Dave Maccabe (Vocal e Guitarra), Sean Payne (Bateria), Russell Pritchard (Baixo), Boyan Chowdhury (Vocal e Guitarra) e Abi Harding (Saxofone).
Inspirados pelo psicodelismo dos anos 60, o som do The Zutons é uma mistura entre o rock tradicional de sua terra (Beatles, Rolling Stones) com o novo rock (Franz Ferdinand, White Stripes) e pitadas do Funk e da Soul Music dos anos de psicodelia. Boas composições e ótima pegada também caracterizam o som da banda.
O primeiro álbum da banda, o Who Killed the Zutons?, foi lançado no ano de 2004 e foi aclamado pela crítica especializada. Já o mais novo álbum da banda, o Tired of Hanging Around, não ficou para trás, foi também muito bem aceito pela crítica e foi produzido por Stephen Street, conhecido pelo seu trabalho com bandas, como os The Smiths. Freqüentemente, a banda vem sido comparada ao The Coral por serem da mesma região e por dividir selo e produtor. Mas ao ouvir as duas bandas percebem-se claras diferenças que surpreende quem espera um mero clone.

Zuton Fever by The Zutons on Grooveshark

sábado, 15 de septiembre de 2012

Siba - Avante (2012)

Avante

O compositor pernambucano Siba é conhecido por suas criações regionais, mesclando sons da cultura nordestina em vários estilos, desde maracatu, ciranda, frevo, etc. Desde a separação do Mestre Ambrósio, Siba já lançou alguns álbuns como artista solo, um deles de grande destaque, como Siba e a Fuloresta, chamado Toda vez que eu dou um passo o mundo sai do lugar, de 2008.
A capa do álbum já demonstra alguma mudança no direcionamento, com Siba carregando uma guitarra e tudo começa quando um guitarrista é o produtor do disco, Fernando Catatau. Segundo Siba, inclusive, Catatau foi uma das referências para a composição de Avante no instrumento. De fato, o som presente em Avante é bem mais universal do que seus trabalhos anteriores. Mas isso não quer dizer que ele deixou as raízes de lado, sua poesia está mais lírica e nordestina do que nunca, com aquele sotaque pernambucano inconfundível, como em “Cantando Ciranda na Beira do Mar”. 
“Ariana”, talvez a melhor faixa, é uma singela música, com uma poesia romântica incrível, cheia de imagens inesperadas e belas. Já “A Bagaceira” contém elementos eletrônicos e a letra é sensacional, a ébria jornada de um folião no Carnaval. Hilária.
Há vários elementos de diversos estilos, sobretudo do rock, brega dos anos 70 e inclusive música africana, tudo com muita guitarra. Isso deixa clara a natureza do grande artista, que sempre continua a experimentar novos sons e caminhos, nunca se aquietando, em busca de novos horizontes. No ano passado, Lirinha já o fez, com o lançamento de Lira. Lirinha, inclusive, faz participação especial em Avante, recitando uns versos junto com Siba na faixa “Um Verso Preso”.

Ariana by Siba on Grooveshark
 

domingo, 9 de septiembre de 2012

Jorge Drexler - Amar la Trama (2010)

Amar la Trama

A rigor, Amar la Trama não é um álbum ao vivo, mas é como se fosse. Satisfeito com o resultado obtido por seu disco duplo anterior, Cara B (2008), gravado ao vivo, o cantautor uruguaio registrou este novo bom álbum em estúdio, em takes diretos, com toda a banda disposta em círculo - como mostra a foto reproduzida no CD - na presença de pequenas plateias que, não fossem pelas palmas ouvidas após Telón (as únicas do álbum), não teriam sua participação detectada pelo ouvinte. Drexler buscou espontaneidade, frescor e interação para Amar la Trama. A pulsação dos metais pontua faixas como Tres Mil Millons de Latidos e La Trama y el Desenlace. Metais que - como o artista vem revelando nas entrevistas promocionais agendadas pela Warner - têm forte influência de discos de artistas brasileiros como Marcelo Camelo, Kassin e Rodrigo Amarante. De fato, há ecos das orquestrações do álbum solo de Camelo (Sou, 2008), por exemplo, na forma como os metais estão dispostos em Aquiles, por su Talón Es Aquiles, balada de textura densa, dedicada por Drexler a Paulinho Moska. Assim como tem uma pitada de Brasil no molho da percussão de Las Transeúntes, faixa na qual José Miguel Carmona figura (na guitarra espanhola) como convidado. Destaque do repertório autoral, La Nieve en la Bola de Nieve é faixa bem mais climática, de tom quase jazzy. Amar la Trama, a propósito, é álbum de experimentações e climas variados. Se Una Canción me Trajo Hasta Aquí é pop vivaz e redondo, I Don't Worry About a Thing é cover arrojado (com longas passagens instrumentais) do tema de Mose Allison, cantor e pianista norte-americano de jazz e blues. Em qualquer clima, todavia, a interação entre a banda fica evidente - a exemplo do que pode ser percebido nas faixas Mundo Abisal e Toque de Queda (esta com adesão da atriz e cantora espanhola Leonor Watling). Por mais que Drexler já tenha apresentado safras de inéditas mais inspiradas, a pulsação que rege Amar la Trama valoriza este álbum dentro da discografia deste artista hábil nas conexões (ora bem sutis, ora mais explícitas) com o som do Brasil.

Una cancion me trajo hasta aqui by Jorge Drexler on Grooveshark

domingo, 2 de septiembre de 2012

Bole 2 Harlem - Vol.1 (2006)

Vol. 01

Bole is the name of the airport that links the Ethiopian capital of Addis Ababa with the rest of the world. And Harlem is the New York City neighbourhood that many Ethiopian expats and exiles have made their home ­ just one diaspora among many in an area also known as 'little Africa'.

The album Bole 2 Harlem Vol. 1 represents a bridge between these two worlds, mixing up break beats, hip hop and a club-friendly ambience with traditional Ethiopian songs and rapping in English and Amharic ­ Ethiopia's 'official' language. There's a sprinkling of other influences in the mix too. Kora, funked-up keyboards and horns, West African percussion, various Latino flavours, gospel shouts and even a spot of tabla all vie for ear space, thus reflecting the diverse street sounds of one of the most cosmopolitan places in the US.

The project was masterminded by producer-musician David Schommer, who once twiddled knobs for the likes of Donna Summer. Inspired by a visit to Ethiopia five years ago, but dissatisfied with the ropiness of much of the local hip-hop he'd heard there, he got together with rapper Maki Siraj and singer Tigist Shibabaw on his return: 'I was interested in taking traditional Ethiopian song themes and traditional sounds and mixing them with what is in Harlem right now, because Harlem is the gateway to African music in New York City.'

Bole 2 Harlem is what coalesced out of their late night jam sessions. Fans of that other New York-based Ethiopian singer Gigi will hear something familiar in Shibabaw's voice; she's Gigi's sister. Having provided backing vocals on her sibling's albums, Tigist has now stepped into the spotlight, and her urgent, charismatic vocal presence is one of the group's biggest assets. If travelling without moving is what you look for in music, this group will appeal.

'Bole 2 Harlem is about being from Ethiopia and living in Harlem, in America, around the world, explains Siraj. It's a journey, one album that takes you thousands of miles from one place to another.

Jon Lusk




Harlem 2 Bole by Bole 2 Harlem on Grooveshark