martes, 20 de diciembre de 2011

She & Him - A Very She & Him Christimas [2011]

A Very She & Him Christimas

A Very She & Him Christmas is a collection of holiday tunes from Zooey Deschanel (She) & M. Ward (Him). Inspired by seminal holiday albums by the likes of The Carpenters, Vince Guaraldi, The Beach Boys, Elvis Presley and more, She & Him have set out to create an intimate holiday recording of Christmas classics that helps bring new emotions out of old songs. Recorded in Los Angeles and NYC at various points in 2011, A Very She & Him Christmas sees the duo stepping back slightly from the layered, lush aesthetic of their critically acclaimed second album, Volume Two. On A Very She & Him Christmas, Deschanel and Ward let the songs speak for themselves, oftentimes recording them with just acoustic guitar and vocals. Consistent in everything are the elements that have made She & Him one of the most loved bands of the last few years—Deschanel’s soulful vocal delivery and Ward’s impressive guitar work, both sounding as timeless as ever.




1. The Christmas Waltz
2. Christmas Day
3. Have Yourself a Merry Little Christmas
4. I’ll Be Home for Christmas
5. Christmas Wish
6. Sleigh Ride
7. Rockin’ Around the Christmas Tree
8. Silver Bells
9. Baby, It’s Cold Outside
10. Blue Christmas
11. Little Saint Nick
12. The Christmas Song

The Christmas Waltz by She & Him on Grooveshark

domingo, 18 de diciembre de 2011

Cesaria Evora - Greatest Hits

Greatest Hits
Report harmful files
Copy to Clipboard
Report abuse



A cantora Cesária Évora morreu hoje aos 70 anos, informou a gravadora Lusafrica. Conhecida como a "Diva dos Pés Descalços", Cesária morreu no hospital Baptista de Souza, em sua cidade natal de Mindelo, na ilha de São Vicente, na ex-colônia portuguesa de Cabo Verde. O informe da Lusafrica não deu mais detalhes sobre a morte.
Cesária, ganhadora do prêmio Grammy em 2003 por seu papel na divulgação internacional da música folclórica de Cabo Verde, havia se aposentado em setembro deste ano, por motivos de saúde. Nos últimos anos, ela havia se submetido a várias cirurgias.
Seu estilo de cantar levou vários críticos a compará-la à norte-americana Billie Holiday. "Ela pertence à aristocracia das cantoras de bar", escreveu o jornal francês le Monde em 1991, três anos depois de ela lançar o álbum "La Diva Aux Pieds Nus", que marcou o início de sua carreira internacional. Sua primeira indicação para o Grammy, em 1995, veio com o álbum "Cesária", que vendeu milhões de cópias.
Nascida em 27 de agosto de 1941 em Mindelo, Cesária era chamada pelos amigos de Cizé e ficou conhecida como a melhor intérprete da "morna", a música folclórica típica de Cabo Verde. "Nossa música é muitas coisas. Alguns dizem que ela é como o blues ou o jazz. Outros dizem que ela é como a música brasileira, ou a africana, mas ninguém sabe realmente. Nem mesmo os mais velhos", disse Cesária em entrevista à Associated Press em 2000.
Cesária tinha sete anos quando seu pai morreu, deixando sete filhos; aos dez, como sua mãe não tinha como sustentar todos os filhos, ela foi colocada num orfanato. "Não gostei. Eu valorizava minha liberdade", disse Cesária à AP.
Aos 16, quando trabalhava como costureira, um amigo a convenceu a cantar num dos vários bares para marinheiros de Mindelo. O bar não pagava salário, apenas dava bebidas de graça, e Cesária ficou conhecida como bebedora de conhaque. E ela se lembrava do dia exato em que decidiu parar de beber por motivos de saúde: 15 de dezembro de 1994.
Fumante durante décadas, Cesária teve problemas cardíacos diagnosticados em 2005. Teve infartos em 2008 e em setembro deste ano, quando anunciou sua aposentadoria. Ela nunca se casou, mas teve um filho e uma filha, de pais diferentes. (AE-AP)

Petit Pays by Cesária Évora on Grooveshark

domingo, 11 de diciembre de 2011

Sharon Jones & The Dap Kings - Soul Time!

Soul Time!

Few acts have created their own universe as successfully as Brooklyn-based Sharon Jones and the Dap-Kings. Forming in 1996, the band’s quest to create bona-fide funk-soul has long outlived their original critics’ view that the 10-piece band was merely some form of extended pastiche. Using only original instruments from the 60s and 70s and recording in glorious analogue, they eschew any post-modern references and create full-on, joyous grooves which achieve their aim of sounding like they were dug up in some dusty old vinyl shop.
Having cemented their reputation in the UK as being Mark Ronson’s house band and featuring strongly on Amy Winehouse’s Back to Black album, their albums have never quite captured their full force as a live act. Soul Time!, a compilation of singles, B sides and live favourites of the past decade comes pretty close though, and serves as a perfect introduction to the band. Showcasing bandleader Bosco Mann’s soulful writing, Soul Time! scores with its note-perfect emotion and keening brass arrangements.
Genuine (Parts 1 and 2), a single in 2004, opens here, complete with its fade and return; it sounds like something from James Brown’s People label, and sets the album’s relentless, upbeat tone. New Shoes, written by guitarist Binky Griptite, is a pounding northern soul-influenced stomper. The 2009 Christmas single, Ain’t No Chimneys in the Projects, is the most successful track here and underlines their formula perfectly – taking a beguiling title and subject matter (how a little girl receives Christmas presents in a chimney-less flat) with sensitive, nostalgic arrangements. Co-writer Jones, of course, is the star, and sings of her mother, soulfully conveying her emotion and strength.
The Dap-Kings have also recorded cover versions sparingly (remember their version of Janet Jackson’s What Have You Done for Me Lately?) – and were therefore able to dodge carefully the Live Lounge-inspired tribute craze of the mid-00s. The lone cover on Soul Time! is a beautiful, tender reading of Shuggie Otis’ Inspiration Information that fills out the sketchiness of the original without losing any of its tentative, fragile wonder.
There is nothing modern about Soul Time!, yet it sounds both refreshing and contemporary. The exceptional musicianship and impeccable vocals may not be to everyone’s taste, but for 40 very happy minutes, you can revel in SJDK’s very discrete world.

He Said I Can by SHARON JONES & THE DAP-KINGS on Grooveshark

domingo, 4 de diciembre de 2011

Adriana Calcanhoto - O Microbio do Samba

O Micróbio do Samba

Quando foi anunciado que Adriana Calcanhotto estava preparando um álbum de samba, talvez algum fã possa ter pensado que a delicadeza no modo característico da artista cantar soaria estranha num disco assim. Eu pensei. Felizmente, ao ouvir o álbum, percebe-se que tudo se encaixa perfeitamente.

Além do balanço do samba e a delicadeza de Adriana terem produzido belas canções, o disco não dá aquele impressão de que - de repente, como num passe de mágica - a cantora descobriu que é do samba. Como aconteceu com outras famosas vozes da MPB.

O contra-baixo de Alberto Continentino se faz fortemente presente nas canções e mostra o quanto os músicos que acompanham Adriana no disco também foram responsáveis pela bela obra produzida por Daniel Carvalho. A saber: Davi Moraes (violão) e Domenico Lancelotti (bateria, percussão), além de Continentino.

“O Micróbio do Samba” traz 12 composições de Adriana Calcanhotto, sendo que duas dessas músicas já são conhecidas do público em outras vozes. “Beijo Sem”, gravado por Teresa Cristina e Marisa Monte, em 2009, e “Vai Saber”, gravado por Marisa Monte em 2006.

Com clima intimista, Adriana canta amores à escola de samba Estação Primeira de Mangueira, em “Tá na Minha Hora”; aos amores negados em “Vai Saber?” [Só porque disse que de mim não pode gostar/Não quer dizer que não tenha o que considerar/Pensando bem pode mesmo chegar a se arrepender/E pode ser então que seja tarde demais/Vai saber?]; e amores vingados em “Pode Se Remoer” [Pode se remoer/se penitenciar/eu encontrei alguém/que só quer me beijar].

Esse micróbio que infectou Adriana Calcanhotto é do tipo que não precisa ser combatido, mas alimentado (By Território da Música) Você Disse Não Lembrar by Adriana Calcanhotto on Grooveshark

martes, 29 de noviembre de 2011

Calle 13 - Entre los que quieran

Download

“Directamente desde Puerto Rico, la colonia más importante del mundo y el único lugar donde le prestan más atención a Miss Universo que a la educación…”

Así comienza el cuarto disco de Calle 13, ‘Entren Los Que Quieran,’ como si se tratara de un nuevo ‘Show de las 12′ – from hell. En los tres minutos y pico que dura la introducción, el grupo – liderado por René Pérez y Eduardo Cabra – logra establecer el tono irreverente que desde el principio los ha caracterizado: una mezcla de ojo crítico, sonrisa pícara y saludo solidario pero con agarre firme. Luego de la breve pero tajante (por ser verdad) descripción de nuestra isla, pasan a exigirle millones a Sony por haberlos “cogido por el culo” con su contrato actual para luego invitar al público a que “pirateen” el disco por la Internet.

La amenaza tongue-in-cheek (?) que hace el grupo a su disquera (“Nos deben dinero, tienen que pagar o para La Perla los vamos a llevar”) seguida me hizo pensar si “llevarlos a La Perla” escondía algún otro significado. ¿Se disponía Calle 13 a trabajar más material como “La Perla,” colaboración con Rubén Blades y La Chilinga, en lugar a éxitos bailables como “Atrévete-te-te” y “Fiesta de Locos”? Al menos aún no. ‘Entren los que quieran’ se destaca, al igual que ‘Residente o Visitante’‘Los De Atrás Vienen Conmigo,’por su balance temático y variedad musical.


El album abre formalmente con su primer sencillo, “Calma Pueblo,” donde rápidamente se impone la guitarra eléctrica de Omar Rodríguez-López (The Mars Volta). La canción trata de manera esquizofrénica con varias de las preocupaciones de René – entre ellas su familia, el gobierno, la prensa, la industria musical, la autenticidad, los auspicios corporativos y la iglesia. El coro se balancea peligrosamente entre lo mesiánico y lo comunitario y tú reacción dependerá grandemente de lo que piensas ya sobre Calle 13 (o más bien de René): “Calma pueblo que aquí estoy yo, lo que no dicen lo digo yo, lo que sientes tú, lo siento yo, porque yo soy como tú, tú eres como yo.” Lo que es indiscutible es la convicción con que René lanza sus palabras, la pulida producción musical de Visitante y esa hipnotizante guitarra de Omar que puso celoso a los fanáticos de su banda principal. En la unión está la fuerza.

Le sigue el “Baile de los Pobres” y ya se empieza a sentir el eclectisismo musical que define a la Calle 13. Aunque la canción mantiene un sonido que seguramente le será familiar a los seguidores del grupo, también introduce influencias de Bollywood para complementar lo que es, en fin, otro tema para bailar y pasarla bien con referencias a la desigualdad socioeconómica y la universalidad de las relaciones interpersonales. Pero René lo dice mejor: “Se baila sin mantel, sin cubierto y sin bandeja – con ganas de comerse a la pareja.”

“La Vuelta Al Mundo,” revela otra de las caras de Calle 13, es una canción de amor, de vida y de viajes con instrumentación delicada y producción mucho más orgánica a la acostumbrada. Entre las letras se esconde la siguiente frase, que no debe pasar desapercibida para los que aún buscan descifrar al grupo: “Mientras más pasan los años, me contradigo cuando pienso.” Y es que dentro de todo el montaje mediático, la indignación, la fama, el apoyo, la crítica, la censura y los auspicios, la verdadera promesa a la raíz de Calle 13 parece ser su constante desarrollo como personas, y por ende, como músicos – sin temerle a esas contradicciones que surjen en la marcha.

Ese crecimiento musical se hace evidente en “La Bala.” Cinematográficamente un western con ritmo marcial, la canción narra la trayectoria de una bala desde el revolver hasta su víctima. Es aquí donde Residente dispara algunas de sus mejores letras, probando al fin que todas esas noches cuando contaba por Twitter que estaba escribiendo no fueron en vano – como cuando describe el impacto de bala con lenguaje visual:
“Se escucha un disparo, agarra confianza, el sonido la persigue pero no la alcanza.
La bala saca sus colmillos de acero y sin pedir permiso entra por el cuero.
Muerde los tejidos con rabia y arranca el pecho a las arterias para causar hemorragia. Vuela la sangre, batida de fresas, salsa bolognesa, siróp de frambuesa – una cascada de arte contemporáneo, color rojo vivo sale por el cráneo.” 


Lo que nos lleva al segundo sencillo, “Vamo’ A Portarnos Mal,” un merengue con toques de ska que promete hacer “que Susan Boyle pierda su virginidad.” Pero no se preocupen que no será a la fuerza. Visitante (poniéndose de acuerdo con los productores de Shakira para revivir el merengue) logra juntar samples, guitarra eléctrica, trompetas, coros de muchedumbres y feedback a la mezcla, demostrando que algunas veces ‘un poco de todo’ es necesario. Jocosa y chocante – la versatilidad de la banda en su máxima expresión – “Vamo’ A Portarnos Mal” funciona mejor dentro del contexto del disco que como sencillo y convertirá a los dudosos luego de par de escuchadas. Además de que promete ser un éxito rotundo en las próximas presentaciones en vivo de Calle 13, donde podrá reemplazar a “Fiesta de Locos.”

“Latinoamérica” cierra de la primera mitad del disco con las voces de Totó La Momposina, Susana Baca y María Rita. La canción incluye producción adicional e instrumentación del maestro Gustavo Santaolalla, marcando así otro logro artístico para Calle 13. “Latinoamérica” es para el continente lo que “La Perla” fue para el pintoresco e histórico barrio puertorriqueño en el pasado disco. Las voces femeninas dedican los coros de la canción para reafirmar la esencia de estas tierras y su permanencia ante cualquier otro elemento foráneo que atente en su contra: “Tú no puedes comprar al viento, tú no puedes comprar el sol, tú no puedes comprar la lluvia…” Igual de cinematográfica en su instrumentación como “La Bala,” es seguida por el interludio “En Annunakilandia” que continúa con los temas musicales.

La segunda mitad del disco pierde un poco de momentum con temas que tienden a repetir ideas musicales – “Todo se mueve” es otra canción de las bailables que la banda hace bien, “El Hormiguero” continúa la lucha de “Calma Pueblo” con guitarras amplificadas y “Prepárame La Cena,” que a dúo con Ileana la Peje13 aterriza el viaje comenzado en “La Vuelta Al Mundo.” Aunque bien ejecutadas, luego de la explosiva primera mitad de ‘Entren los que quieran’ es difícil entusiasmarse de igual manera.

Las anomalías dentro de la progresión vienen siendo “Muerte en Hawaii” y “Digo Lo Que Pienso.” La primera es una cancionsita de amor a lo Jason Mraz con toques hawaianos, extraña por su inclusión y aún más por el disparo que le pone punto final repentinamente como chiste perverso.  La segunda, con un beat de hip-hop y muestras de tornamesismo, continúa la vibra establecida en “La Crema”“Que Lloren” de discos anteriores; Residente canaliza a Eminem via Vico-C mientras que Visitante trae algo de la producción de Dr. Dre al asunto.

“Digo Lo Que Pienso” comienza con posturas ya acordadas dentro del mundo de Calle 13 como “yo tengo del respeto que no se compra con plata, soy un tipo decente sin tener que usar corbata” y “mis letras groseras son más educadas que tu silencio.” Luego se divierte un poco “tirándole” el mundo del reggaeton, y aunque podría estar hablando de cualquiera con la línea “sería muy fácil para mí escribir un bolero o hacer un vídeo rapeando encima de un velero con mujeres en pelota acariciándome los huevos” en mi mente se refiere a Don Omar con su ridícula “Danza Kuduro.” Pero más jugosa aún es la presa final:

“Hoy te va a conocer el mundo entero, te voy a hacer famoso pero por periquero.
Alcalde drogadicto con cara de idiota, ganarme esos Grammys fue como venirme en tu boca.”

De ahí René pasa a ofrecer pagar por tratamiento de rehabilitación y hasta hacerse ambos una prueba de dopaje. Los puertorriqueños no necesitarán ponerle nombre y apellido al alcalde - los demás tienen al Internet para asistirles en su búsqueda de identidad.


‘Entre Los Que Quieran’ no reinventa la rueda, sino que sigue buscando como mejorarla. Los fanáticos de Calle 13 tienen más música para hacer fiesta, sus detractores más para criticar, los indignados más para condenar, los indiferentes más para callar – pero la invitación está hecha: “La Calle 13 siempre va a decir lo que pensamos, aunque seamos odiados – que entren los que quieran entrar.” (PuertoRicoIndie.com)

Latinoamérica by Calle 13 on Grooveshark

viernes, 25 de noviembre de 2011

Nina Becker - Azul & Vermelho

Azul

Vermelho

É com maior prazer que lhes trago uma das melhores coisas que ouvir nesse ano, ambos os discos foram lançados em 2010, mas faz algumas semanas que a cada audição eu me perco e me encanto na doce voz da Nina Becker, que de fato só vim a conhecer e admirar recentemente, quando a ouvi e vi em um dueto com o Caetano Veloso. Mas vamos lá. conhecida como a Vocalista da Orquestra Imperial, Nina decidiu gravar algumas canções para o Myspace, mas entre algumas sessões juntou muito mais que algumas canções, resultando em dois discos distintos.
Azul - assim como o titulo, propõe uma sonoridade mais fria, um disco mais simples, sendo algo mais intimista. Na grande parte a calmaria destaca bem a linda e doce voz de Nina, confesso que ao ouvir a gostosa primeira faixa "Ela Adora" pensei por alguns momentos que estava ouvindo a Marisa Monte, mas foi uma comparação passageira. Nina impõe sua identidade e personalidade em letras melancólicas e arranjos que prendem a sua atenção. Acompanhada pelos integrantes da banda "Do Amor" são eles Gabriel Bubu, guitarra, Gustavo Benjão, guitarra, Marcelo Callado, bateria, e Ricardo Dias Gomes, baixo. Os dois últimos são integrantes da excelente banda Cê, e exatamente por eles estarem acompanhando o Caetano Veloso em turnê, é que Nina definiu essa sonoridade mais crua, com poucos instrumentos ao fundo. Destaques ficam para faixas como "Pedido" assinada pela cantora, à deliciosa de guitarrinha irresistível "Samba-Jambo" canção de Jorge Mautner e Nelson Jacobina, "Não Tema" é outra bela canção. Mais as faixas que diferem a sonoridade proposta são "Janelas” e “Lá e Cá” gravadas em ambos os discos, com estilos distintos. Em resumo "Azul" é tão pessoal e melancólico, para ouvir e relaxar. 
Vermelho - de contraste quente como sugere o titulo, aqui Nina ganha o apoio dos meninos da banda "Do Amor", trazendo uma sonoridade mais solta, mais agitadinha, canções mais leves e calorosas. Destaques para faixas como "Toc Toc", "Volte Sempre", "Superluxo" e "Do Avesso" com arranjos e influências bem anos 60/70. Outros pontos altos são a bluseira "Lagrimas Negras", e "Tropicália Poliéster" faixa que elegantemente fecha esse belíssimo álbum. Das vinte canções dividas em "Azul" e "Vermelho" Nina Becker assina nove, entre composições de amigos e parceiros. Pra quem a conhece da Orquestra Imperial e pra quem nunca ouviu falar, vale à pena ouvir esses dois ótimos discos, despretensiosos e de sutileza e elegância única. Nina Becker é um prazer ouvir você! (By RockDrops)

Toc Toc by Nina Becker on Grooveshark

Ela Adora by Nina Becker on Grooveshark

domingo, 20 de noviembre de 2011

Caro Emerald - Deleted Scenes from the Cutting Room Floor

Deleted Scenes from the cutting room floor


In May 2007 Caro Emerald got a phone call from Dutch producers Jan van Wieringen and David Schreurs. They'd written a song with Canadian songwriter Vincent Degiorgio. Their demo singer wasn’t available, and that’s why Caro got the opportunity to record the demo for 'Back It Up'.

A year later, Caro performed the song on a local TV station. It caught fire right away: viewers just wouldn't stop calling, e-mailing and commenting about that lovely girl with her catchy song. A low-budget video on YouTube created a similar effect. Suddenly, viewers wanted to know where they could buy the song.
But, with only one song on the repertoire David, Vince, Jan and Caro started working on an album first. Inspired by films and music from the 40's and 50's, the result was an exciting, hugely accessible collection of 12 original songs. The album features ballroom jazz, cinematic tangos, groovin' jazz tracks and infectious mambos that sound like they were recorded in the golden age in Hollywood's most celebrated recording studios. But the smoking beats, catchy songs and inventive production mark Caro out as a present-day phenomenon.
Such a distinctive style required its own label approach. Adding Vince’s A&R background to the mix, Schreurs and van Wieringen set up Grandmono Records to release 'Back It Up' in Holland on July 6 2009. It became an overnight success. Follow-up 'A Night Like This' went on to reach #1 in the Dutch single charts in January 2010. That same week, Grandmono Records released Caro's much anticipated debut album 'Deleted Scenes From The Cutting Room Floor'. It entered at #1 in the album charts and reached platinum status within 6 weeks. Overall, the album has spent 30 weeks at #1, breaking a Dutch record set by Michael Jackson's 'Thriller' and selling  a stunning 260.000 copies within the year (5x platinum).
Caro and her team received numerous awards, including the prestigious Dutch Edison Award for Best Female, an MTV EMA award for Best Dutch and Belgian Act (European Act nominee), an EBBA award, a Buma Silver Harp for Best New Artist and Best Song, the Pop Prize (Buma Cultuur) and many other significant prizes.
Almost immediately following the release of 'Back It Up', Caro was the subject of attention from many record labels outside of Holland. So far, the album has been released in Belgium and Luxemburg (Grandmono), France, Switzerland, Portugal, Greece (Sony Music Entertainment), Scandinavia (Cosmos), Italy (Time Records), Germany, Austria, Eastern Europe and Russia (Universal Music Germany), the UK and Ireland (Dramatico), Australia and New Zealand (Dramatico) and South Africa (Just Music).
Audiences all over the continent have been falling for Caro’s sepia-tinged melodic take on life. 'Deleted Scenes From The Cutting Room Floor' and its various singles have been topping airplay charts all over Europe, while in the UK, Caro has been embraced by radio. BBC Radio 2 made 'Riviera Life' and 'Deleted Scenes...' Single and Album of The Week respectively. In Poland, the album is already double platinum (>40.000). In Germany, ‘A Night Like This’ and the album are storming the charts as we speak.

just one dance by Caro Emerald on Grooveshark

lunes, 14 de noviembre de 2011

Eliza Doolittle - Eliza Doolittle

Eliza Doolittle

A cantora Eliza Doolittle é inglesa. Lily Allen, também. Ambas apostam no estilo girlie divertido, no qual abusam de vestidos coloridos e tênis espalhafatosos. Também são jovens e morenas, num universo de cantoras pop em que as loiras são a maioria. Por essas razões, a mídia insiste em compará-las. Mas as semelhanças acabam por aí. Enquanto Lily é dona de um estilo ácido e crítico, Eliza espalha alegria e simpatia em suas canções.

Com 23 anos, a jovem é um dos destaques da cena musical atual. Após o lançamento em 2010 do seu único disco, Eliza Doolittle, a garota nascida em Camden Town (mesmo bairro onde vivia Amy Winehouse), já emplacou sucessos na lista da Billboard e nos charts britânicos com o seu pop retrô, mas ainda é pouco conhecida em nosso País.

A conversa fluiu para vários caminhos. Ela falou sobre música, futebol, redes sociais, os distúrbios em Londres e, claro, sobre boatos – tema que ela já percebeu bem que não há como escapar sendo um rosto novo e talentoso do pop mundial.

Você adora futebol e é fanática pelo Arsenal. Conhece algo do futebol brasileiro? Teve tempo pra visitar algum estádio aqui?
Na verdade não, porque não passa futebol brasileiro na televisão da Inglaterra, mas claro que eu conheço os principais jogadores. Me falaram sobre o Corinthians! Eu não tive tempo, a gente chegou aqui na quinta e vamos embora no domingo. Mas conheço o Ronaldo (Nazário)...

O boato de que você fez um seguro de suas pernas no valor de 5 milhões de dólares é verdadeiro?
Não! (risos). Se eu tivesse eu estaria rica, porque estou coberta de roxos nas pernas.

Qual sua opinião sobre as London Riots? Você estava em Londres nessa época?
Eu estava lá sim. Eu entendo porque eles aconteceram, mas eu acho que dois errados não fazem um certo. Violência nunca é uma opção válida. Muitos jovens não gostam da polícia com razão, até eu já fui abordada pela polícia sem nenhum motivo. Claro que a maioria dos policias é legal e está lá fazendo o trabalho deles, que é prender criminosos, mas muitas vezes os motivos pelos quais eles abordam jovens não são legítimos. Mas na verdade, acho que existem maneiras melhores de lidar com a frustração e a raiva, e violência definitivamente não é uma delas. Existem muitos problemas, em todos os lugares, aqui no Brasil também, e talvez fique pior na Inglaterra porque as pessoas podem ficar cada vez mais revoltadas.

Mas você presenciou algum dos protestos?
Sim, eu estava em West London e um deles, não um grande, começou. Foi um pouco assustador. É estranho ver pessoas reagindo daquela maneira, existem maneiras mais civilizadas se de agir.

Seu nome artístico vem da peça My Fair Lady, seus pais trabalharam com musicais e você atuou na infância. Você pensa em voltar a atuar algum um dia?
Talvez, mas eu amo a música. Talvez no futuro, eu sou uma pessoa que nunca digo nunca, mas não é minha prioridade. Se for a coisa certa eu farei, mas não agora.

Você foi criada em Camden Town. Como o bairro está agora sem Amy Winehouse? Os moradores ainda comentam muito sobre ela?Sim! No dia em que ela morreu tudo já estava diferente. Tinha alguma coisa no ar, a cidade pareceu mais cinza, como se a luz de um diamante tivesse se apagado. Foi muito triste. Eu só a encontrei algumas vezes, mas tenho amigos que eram amigos dela. Senti muito por eles.

Qual seu lugar favorito no mundo?
A praia! Uma bem bonita de preferência! Infelizmente não tive tempo de conhecer as praias daqui, mas ouvi que as do Rio de Janeiro são lindas.

Quais bandas ou cantores você tem ouvido?
Tem uma nova banda na Inglaterra chamada Daily, que eu amo, é muito legal, The Weeknd, a trilha sonora do filme Drive e o disco novo da Beyoncé...

Qual a importância da internet na sua carreira e na sua vida? Você é viciada em alguma rede social?
Se eu não me comunicasse, meu fãs iriam diminuir (risos). É um ótimo lugar para interagir com os fãs e divulgar o trabalho. Na minha vida pessoal eu não gosto muito! Acho que que é uma ótima de propagar a minha música, mas  prefiro pegar o telefone e ligar para os meus amigos se sinto falta deles ou quero sair. Eu tenho facebook, mas hoje mesmo estava pensando em deletá-lo (risos).

Se você tivesse que escolher  um artista brasileiro para gravar junto quem você escolheria?
Eu não conheço muito os artistas brasileiros... Mas em outra entrevista, eles colocaram algumas músicas brasileiras pra eu ouvir e eu gostei muito de uma cantora chamada Tulipa Ruiz. Achei ela muito legal (Revista TPM).

Rollerblades by Eliza Doolittle on Grooveshark

martes, 8 de noviembre de 2011

Mallu Magalhães - Pitanga

Pitanga

Desde que jogou quatro músicas em sua página no MySpace, em 2007, muita coisa aconteceu com Maria Luiza de Arruda Botelho Pereira de Magalhães. Hoje, o discurso, as novas canções e a imagem de Mallu pouco têm a ver com a garota de 15 anos que inventou a palavra "Tchubaruba".
Com "Pitanga", seu terceiro disco, Mallu reforça a parceria com o namorado Marcelo Camelo, que começou com o dueto em "Janta", gravada no disco de estreia do vocalista do Los Hermanos. Além de ter tocado alguns instrumentos, ele assina a produção do disco e as fotos de divulgação. Mas Camelo não é o único a influenciar faixas como "Olha só, moreno", "Velha e louca", "Por que você faz assim comigo?" e "Youhuhu".

"Não consigo dividir o que eu sinto, do que toco, do trabalho que faço. Tudo que acontece no dia a dia me faz ser a pessoa que sou no momento", explica a cantora, em entrevista ao G1 por telefone. Por isso, cita suas "plantinhas" e "a Dona Helena do restaurante à quilo" nos agradecimentos do CD.

G1 - No disco você toca guitarra, banjo, violão, piano, chocalho, bateria, ukelele, clarinete, viola caipira, escaleta... Com qual instrumento você se sente melhor para compor e tocar?
Mallu Magalhães -
Recentemente, eu tenho feito bastante música na cabeça. O primeiro passo é na cabeça, e depois toco no violão. Eu me sinto mais à vontade no violão, piano e ukelele. A bateria é  o que menos tenho uma relação, é eventual. Acho gostoso tocar, mas toco raramente. Pratico clarinete, mas não estou afiada. O piano tenho estudado bastante e feito muitas músicas. Banjo não toco em casa. Em casa, toco bastante viola caipira e ukelele.

G1 - Na parte dos agradecimentos, no encarte do disco, você cita "as pessoas nas ruas, a Dona Helena do restaurante à quilo, os gritos da feira, as minhas plantinhas". Tudo isso foi importante para você criar as músicas?
Mallu -
Eu escrevi e naturalmente veio essa ideia. Eu não consigo dividir o que eu sinto, do que eu toco, do trabalho que eu faço. É tudo muito íntimo, sincero e natural. Tudo o que acontece no dia a dia é o que me faz ser a pessoa que eu sou no momento. Essas coisinhas pequenininhas que me fazem bem e que eu gosto têm uma grande importância para o disco.

G1 - Você contou todo o processo de gravação em um blog. Por que fazer isso?
Mallu -
O disco não é só um conjunto de músicas gravadas, ele foi todo um movimento emocional, musical, pessoal. Ele é um retrato de um passo que eu dei, de um momento da minha vida. Sendo assim, logo comecei a mentalizar o conjunto de estéticas e de músicas, um conjunto criativo. Eu comecei a perceber o quão bonito era o meu dia a dia, tudo o que eu produzia de bordado, o quão valioso poderia ser eu dividir com as pessoas o meu jeito de ver a vida. Todo mundo poderia ter um blog para contar o que sente. Adoro ler blogs.
Eu acabo fazendo artes plásticas na feitura dos flyers, nas fotografias, na divulgação do meu trabalho. Mas eventualmente, quando tenho um tempinho livre, tenho uma produção artística com várias técnicas. Tenho vontade de divulgar mais isso, de expor uma coleção daqui a uns anos. Talvez role naturalmente."

G1 - Além de escrever, cantar e tocar, você fez as ilustrações do CD. Pintar é algo que ainda toma seu tempo? Você tem interesse de ver suas pinturas em galerias de arte, em vender quadros?
Mallu - Eu não sei. Eu tenho me dedicado intensamente à minha música. Eu acabo fazendo artes plásticas na feitura dos flyers, nas fotografias, na divulgação do meu trabalho. Mas, eventualmente quando tenho um tempinho livre, tenho uma produção artística com várias técnicas. Tenho vontade de divulgar mais, de expor uma coleção daqui a uns anos. Talvez role naturalmente.

G1 - Quando você jogou quatro músicas no MySpace, em 2007, você definia seu som como 'folk'. E agora?
Mallu - Agora tem sido cada vez mais difícil ter uma definição. Encontro alguém na rua e digo que sou musicista. Perguntam: "o que você toca?" Digo que curto fazer um som. Eu definiria meu estilo como "sincero".

G1 - Naqueles tempos, você ouvia Bob Dylan e Johnny Cash. E hoje?
Mallu - É muito raro eu escutá-los hoje em dia. Eu tenho escutado muito Som Três, Ella Fitzgerald, Cole Porter, Billie Holiday. Sabe o que ando ouvindo muito? Serge Gainsbourg. Também ouço Manu Chao, Los Panchos.

G1 - Sei que o Camelo já era uma influência para o seu trabalho desde antes de vocês namorarem, mas e agora? Para você, até que ponto o 'Pitanga' tem um quê de disco do Los Hermanos?
Mallu - Não sei, cara. Para mim é difícil julgar porque para mim soa totalmente meu. Não tem nada que eu olho e falo "isso eu não faria". Não há nada que eu diga que é do Marcelo. Talvez quando passar um tempinho eu veja.

G1 - Além de produtor, ele fez as fotos de divulgação. Como foi isso?
Mallu - Eu me sinto muito a vontade com ele. Ele é muito bom fotógrafo. Ele se diverte muito tirando foto de mim e eu gosto. É um passatampo nosso.



G1 - No disco você toca guitarra, banjo, violão, piano, chocalho, bateria, ukelele, clarinete, viola caipira, escaleta... Com qual instrumento você se sente melhor para compor e tocar?
Mallu Magalhães -
Recentemente, eu tenho feito bastante música na cabeça. O primeiro passo é na cabeça, e depois toco no violão. Eu me sinto mais à vontade no violão, piano e ukelele. A bateria é  o que menos tenho uma relação, é eventual. Acho gostoso tocar, mas toco raramente. Pratico clarinete, mas não estou afiada. O piano tenho estudado bastante e feito muitas músicas. Banjo não toco em casa. Em casa, toco bastante viola caipira e ukelele.


G1 - O Camelo tinha o costume no Los Hermanos e na carreira solo dele de usar muito a palavra morena. E agora você escreveu "Olha só, moreno"...
Mallu - Eu acho que essa palavra está muito presente em muitos artistas. Ela surgiu como todas as outras. Vem a música e vou lá e escrevo. Não foi intencional. Não foi uma resposta à "Morena" ou a nada.
Eu nunca gostei, desde que era pequena minha babá ficava comigo. É uma característica minha. É óbvio que 99% dos banhos eu enfrento minha angústia e tomo sozinha. Penso bobagem e fico com a cabeça longe. Eu tenho medo de altura, tenho medo de palhaço. São medos que todo mundo tem"
Mallu Magalhães, cantora
G1 - Como será o novo show?
Mallu -
Será uma banda enxuta, eu mais baixo, bateria e guitarra. Só fizemos algumas músicas. A maioria das músicas vamos rearranjar. É impossível ter aquela quantidade de pessoas no palco. O Marcelo está presente para ajudar a rearranjar. O Marcelo está tocando, mas não vai me acompanhar na turnê. Os músicos serão multiinstrumentistas.

G1 - No Rock in Rio e na abertura da turnê do Camelo em São Paulo, você foi ver o show. Como é ser mulher de músico? Ficam cobrando uma canja?
Mallu - É bem mais fácil do que tocar. Você pode aproveitar só o lado bom do show. Você fica no camarim comendo bobagens. Adoro ir lá e estar disponível para qualquer eventualidade. Tudo bem se pedem para tirar foto. Eu acho tão gostoso. Quem é que não gosta de se sentir querido?

G1 - O que você quis dizer quando falou que "tem medo de tomar banho sozinha", em entrevista recente? Quais outros medos você tem?
Mallu - Eu nunca gostei, desde que era pequena minha babá ficava comigo. É uma característica minha. É óbvio que 99% dos banhos eu enfrento minha angústia e tomo sozinha. Penso bobagem e fico com a cabeça longe. Eu também tenho medo de altura, tenho medo de palhaço. São medos que todo mundo tem.

G1 - Sei que acabou de lançar seu terceiro disco, mas já pensa nos próximos?
Mallu - Eu não sei assim. O próximo disco talvez seja uma continuação deste. É o primeiro passo de uma carreira longa. Eu tenho essa sensação. Tenho certeza que o Marcelo vai estar sempre muito presente musicalmente (Globo.com).




viernes, 4 de noviembre de 2011

Mark Ronson - Record Colection

Download

It's very easy to be suspicious of Mark Ronson. Never mind the family connections, the fame garnered from helming albums by Lily Allen and Amy Winehouse-- artists charismatic enough to give any producer a cushy job-- or the dubious entity called the Business Int'l. The real cause for all those cocked eyebrows and dubious looks has been the diminishing-returns appropriation of old soul tropes in service of neo-soul radio hits, which actually sounded great on Back to Black but much less compelling-- almost comically crass-- on Ronson's own cashgrab 2007 album, Version. Full of payback cameos by Winehouse, Allen, ODB, and Robbie Williams, Version was a covers album that tried to position Ronson as a trendsetter, but proved dead-end rather than innovative and fresh.
Ronson's moment may have passed, but he actually seems relieved. Record Collection, his follow-up, succeeds at leaving his signature sound in the past and rolling out some new, often impressive tricks. Mercifully, there are no Daptone horns on here (no slam on that group, but they sound better when paired with Daptone artists), and Ronson expands his range beyond Stax, Philly, and Motown to reach into the 1970s and especially the 80s for inspiration. "You Gave Me Nothing" rollerskates on glittery disco beats, "Lose It All (In the End)" mimics the orchestral pomp of 60s crooner pop, and both "The Colour of Crumar" and "Circuit Breaker" soundtrack lost Atari games ca. 1986. The result is a grab-bag of an album: scattered, frantic, distracted, overeager, yet occasionally engaging nevertheless.
While that title may suggest a navel-gazing bedroom-auteur beatshop, Record Collection proves a surprisingly gregarious album, varying up the sounds and styles and making better use of cameos by his famous friends. Unlike Handsome Boy Modeling School and N.A.S.A., Ronson doesn't pair up his guests in stunt combinations. Rather, he's more interested in how they complement each other and the songs; he's after chemistry. "Somebody to Love Me" pairs Boy George with long-time Ronson associate Andrew Wyatt, and the former's gritty delivery makes him a nice foil for the latter's youthful falsetto. It's one of the most dramatic moments on the album, especially when Boy George pleads for someone to "see the boy I once was in my life."
Ghostface is the consummate professional, Spank Rock goes twee, and the album's runaway star is former Pipette Rose Elinor Dougall. She gets three songs that show new range, playing ABBA's Agnetha on "You Gave Me Nothing", Dusty Springfield on closer "The Night Last Night", and Debbie Harry in "Hey Boy". Her easy presence on these songs only hints at what a full-length collaboration between Dougall and Ronson might sound like. Alongside such naturally charismatic personalities, however, guests like Kyle Falconer from the View (the band, not the TV show) and Planet's Andy Greenwald fade into the mix, so overshadowed as to be absent.
Through almost every song, Ronson rides a shuffling drumkit beat, stitching the album and the guests together sonically. It's a bit too clipped and choppy to be especially funky, but it does keep things fleet and agile as Ronson introduces and develops new ideas, revealing a musical curiosity that Version seemed to preclude. His mission here is modest: As Simon LeBon sings on the title track, "I just want to be in your record collection." That's easy for him to say, since Duran Duran is in just about everybody's record collection. But Record Collection is a small step in that direction for Ronson. It sounds more curious and less intrinsically bound to any particular trend, which ultimately gives it a good chance of not embarrassing him in three years (by Pitchfork).




lunes, 31 de octubre de 2011

Françoise Hardy -The Yeh Yeh Girl from Paris

The Yeh Yeh Girl from Paris

Back in the early 1960’s when American bands like the Crystals, the Ronettes, and the Shangri-La’s were debuting the R&B infused “girl group” sound stateside, a similar revolution in female pop music was taking place across the ocean in France.  While the Yé-Yé sound (basically French for “yeah yeah”) never really caught mainstream success in the U.S. the genre won widespread acclaim in much of the French-speaking world, with artists like Serge Gainsbourg and France Gall becoming bona fide legends. 
Francoise Hardy was one of the defining artists of the Yé-Yé sound, alongside France Gall, Sylvie Vartan, and Jane Birkin, amongst others.   Her beauty and youth and pristine vocals made her a natural in a musical genre that branded its stars as naïve yet beautiful sex kittens who sang seemingly innocent songs about pie-eyed teenage love.   Hardy’s 1962 debut never carried an official title (neither did several subsequent releases) but by word of mouth eventually became referred to as Tous Les Garçons et les Filles after the record’s lead single. In 1965 the LP was officially re-released under the name The Yeh Yeh Girl From Paris! Perhaps more than any subsequent release Yeh Yeh defined Hardy’s sound, the aforementioned lead single being arguably her best known work today, even after a career that now spans over forty years.
And unsurprisingly Yeh Yeh still holds up very well after all these years.  Made especially relevant due to our current girl group resurgence (Dum Dum Girls, Vivian Girls, etc) it isn’t difficult to draw parallels from the past to the present.  Starting with the career defining single “Tout Les Garçons” Yeh Yeh contains a wealth of intricate styling and pop hooks that will get toes tapping even today.  Tracks like “La Fille Avec Toi” and “On Se Plait” are great examples of Hardy’s timidly romantic pining, while the addition of guitar noodling and a slightly smokier tone gives “Ca a Rate” a a psychedelic cum R&B edge.   Hardy even dabbles in what sounds like Patsy Cline territory in country inflected “Oh Oh Cherie” and “J’suis D’Accord.”  Yeh Yeh is without a doubt a pop record though, more than anything else, with Hardy incorporating every influence into the umbrella of her saucer-eyed chanteuse façade.
Hardy went on to release a mountain of records all the way up through the nineties, even releasing a La Pluie Sans Parapluie as recently as this year.  I haven’t listened to even a sliver of them, and chances are most other Americans haven’t either.  If you were looking for a starting point though you couldn’t do much better than The Yeh Yeh Girl From Paris!, the first and perhaps finest example of a genre-defining artist at the peak of her talent.
– Jon Behm

jueves, 20 de octubre de 2011

Kimbra - Vows

Download

(...)  há sim espaço e pessoas que façam a música pop brilhar sem exatamente soar como uma grande massa sonora redundante. Um belo exemplo disso está em Vows (2011, Warner Bros.), registro de estreia da neozelandesa Kimbra Johnson, cantora que se valendo de elementos do jazz, soul e até da música experimental transforma seu debut em um álbum que mesmo acessível ao público passa longe das mesmas repetições do gênero.
Discípula de grandes veteranas do Jazz e da Soul Music, entre elas a memorável Nina Simone (por todos os lados ecoam referências ao que a jazzista desenvolveu ao longe do sua carreira), Kimbra faz de seu primeiro registro em estúdio um mergulho nas décadas de 1960 e 70, claro, dentro de uma linguagem essencialmente plástica e renovada. Contudo, longe de soar como qualquer novata britânica que utiliza das exatas mesmas referências, Johnson traz para junto de suas composições um tempero novo e por vezes inédito, uma especiaria rara vinda das frias terras islandesas, um elemento chamado Björk.
Não apenas pelo timbre de voz ou pela forma como a neozelandesa vai derramando seus vocais aos longo das 11 faixas do álbum, mas principalmente pela forma como as melodias instrumentais vão se posicionando dentro do registro. Por todos os lados batidas assíncronas vão se aconchegando no interior do trabalho, ditando assim a condução do não tão delicado álbum da cantora, que parece mudar sua forma de cantar ou de se impor em cada nova composição, às vezes até mesmo em cada novo segundo da faixa. É como se por todos os lados uma versão mais lenta do clássico Post pudesse ser encontrada, não de forma copiada, mas como uma referência mesmo (by Miojo Indie).



viernes, 14 de octubre de 2011

Junio Barreto - Setembro

Download

"Setembro seria uma forma de eu renascer... A maioria das músicas deste novo disco têm uma temática de desamores, de situações desse tipo... Eu saio e estou bem, curado de tristezas e desilusões amorosas. Quase todas as músicas do disco falam basicamente disso. Isso é reflorescer, é nascer e o mês que simboliza isto é setembro". A frase é do músico Junio Barreto, 47, e não poderia ser mais acertada para explicar o sentimento de renascimento que emana de seu novo disco, Setembro.
Após um período de sete anos sem gravar nenhum álbum, exceto por um EP com três músicas, o pernambucano volta com um trabalho elogiado pela crítica e recheado de participações especialíssimas. Céu, Seu Jorge, Marina de La Riva e Luísa Maita são algumas delas. Além da produção de Pupilo, o disco traz um gostinho da Nação Zumbi, com presença de Jorge du Peixe e Dengue.

Prestes a iniciar a turnê de lançamento, conversamos com  Junio por telefone e falamos sobre seu processo de composição, as participações no disco, o período sem gravar e outras coisas.

Seu disco anterior se chamava Junio Barreto e este, Setembro. Por que o nome?
Eu fiquei sete anos em gravar e setembro seria uma forma de eu renascer... A maioria das músicas deste novo disco têm uma temática de desamores, de situações desse tipo... Eu saio e estou bem, curado de tristezas e desilusões amorosas. Quase todas as músicas do disco falam basicamente disso. Isso é reflorescer, é nascer e o mês que simboliza isso é setembro. A primavera. Pra mim sempre foi um mês que eu curti muito, no nordeste quando acaba a chuva, quando acaba o inverno entra direto o verão, é a volta do sol. Tem até uma música "Vamos abraçar o sol". Esse é um disco mais florido e primaveril.

É verdade. O disco é bem primaveril e fala muito da natureza. Sua vida em São Paulo e a saudade de Caruaru influem na inspiração para escrever letras com essa temática?
O mar tá presente em toda minha vida o tempo todo. Eu vou pro mar duas ou três vezes por mês. Eu adoro, mar, rio, matas! Acho muito interessante essa questão. Esses elementos sempre existem na minha música. A natureza, junto com o amor, o desamor e com alguns aditivos da noite. Tem a coisa urbana e também tem uma coisa que lembra muito as matas, as plantas, árvores, sertões, agrestes. Na verdade, ela sintetiza todos os cantos do Brasil, não só o nordeste, Recife ou Caruaru. Esse ano já fui para lá dez vezes, por isso, não dá pra sentir falta dessa natureza, porque desde que eu comecei a morar aqui sempre viajo muito pra lá. Não é essa falta que me move. Às vezes eu vejo uma pedra aqui na cidade e dessa pedra sai uma florzinha. Isso me move; essa natureza construída e refeita numa cidade de pedras.
"O mar tá presente em toda minha vida o tempo todo"
Li que seu processo de composição é bem livre, que você tem a ideia na cabeça, mas muitas vezes compõe a música na hora de gravar. É isso mesmo?
Sim. Eu vejo ou escuto uma palavra, mas prefiro visualizá-la. Se eu perdesse a visão, ficasse cego, acho que não conseguiria mais escrever. Ia ser como Jorge Luis Borges, ou João Cabral de Melo Neto, que quando perderam a visão não escreveram mais. Eu preciso ver a palavra, esteticamente a palavra tem que ser bonita, a maneira como ela é escrita. Pego essa palavra e escrevo, e saio andando... Leio outra coisa que eu acho que fica bonitinho junto daquela que eu escrevi primeiro e depois vou fazendo isso, várias, várias, várias e quando vejo, escrevi uma coisa que eu queria escrever, mas não sabia que queria. Muitas coisas surgem assim, e já surgem com uma melodia. Então é bem livre, mas eu me preocupo. Não usaria uma palavra feia, busco uma forma bonita, uma forma bonita de poesia.

Setembro traz muitas participações. Céu, Luisa Maita, Marina de La Riva são alguma delas. Como surgiu a ideia de cada uma?
Eu escrevi a música e Pupilo, que é o produtor do disco, disse: 'Vamos chamar essas três garotas: Céu, Luísa Maita e Marina de la Riva'. As meninas fazem os vocais no disco, mais ou menos como os do Quarteto em Cy, do Tom Jobim, do Chico Buarque. A ideia das participações veio depois da música pronta. A gente fez a base, guitarra, baixo e piano, gravamos juntos e as outras coisas pensamos depois. Como o violão. Pensamos no Seu Jorge, que toca muito bem. Na outra, pensamos que ficaria legal na voz das meninas,  em outra no Vitor Araújo... E assim foi.

Além dessas ideias, o que o Pupilo trouxe de essencial para o disco?
Ele trouxe tudo! Pupilo é genial. Se eu pensava samba, ele desconstruía e fazia uma tropicália. Se eu dizia, vamos usar um flauta ele dizia, vamos usar um trombone. Não é à toa que ele fez o Caetano, fez algumas coisas da Marisa [Monte]. Ele é uma figura essencial na música hoje, está se revelando um dos maiores produtores do Brasil. Ele é um geniozinho, ele tem tudo na cabeça! Eu chego com uma música e ele já tem o resto pronto!

Quando você pensou em fazer você já sabia que ele seria o produtor?A gente vem se paquerando há um tempo. Há 2, 3 anos ele já me dizia que queria produzir um disco meu e eu respondia dizendo que gostaria muito, que quando ele tivesse um tempo, produzisse um disco meu. Até que esse ano concretizou. É um prazer e uma honra trabalhar com ele. E tem também o Mombojó. Foi muito ideia dele, para uma música minha e do Jorge du Peixe. Chamamos toda a banda para tocar essa música. Eu chamaria outros músicos, nem sei quem eu chamaria. Esse é o papel de um grande produtor.


Em seu primeiro disco a imagem da capa é uma ilustração. Em Setembro, você está na foto da capa, meio escondido, mas está. Você se sente mais confortável para aparecer agora?
Acho que eu me sinto mais bonito (risos). Não me acho nada, nada fotogênico. Achei que minha fotografia ia desgraçar a capa (risos). Na primeira capa, eu entrei na casa de uma amiga minha que é artista plástica, Renata Pinheiro, e tinha aquele quadro na parede. Aí eu disse que seria a capa do meu disco, eu escolhi na hora. Esse já é uma foto de Francio, que acabei me colocando ali no meio...

Mas a ideia foi sua?

Sim, foi. Me coloquei lá atrás, de óculos, chapéu, paletó, (risos) um cachorro pra chamar atenção e duas meninas bonitas para chamar mais atenção ainda. Eu sou o pano de fundo, eu sou igual ao mato (risos)!

Entre o primeiro disco e este, passaram-se sete anos. Por que esse período sem gravar?Nesses sete anos, eu gravei um EP com três musicas, que eu inclusive vou cantar no show, mais ou menos quatro anos depois do segundo disco. O primeiro disco, teve uma aceitação muito boa de critica,  por isso acabei fazendo muitos shows, 100 em um ano, só na cidade de São Paulo. Esse disco rendeu muito, todo mundo dizendo que maravilha e tal e aí eu fui me apegando a ele. Quando eu vi, sete anos tinham passado. O tempo passa muito rápido e eu sou muito preguiçoso.  O próximo disco, eu já estou compondo e pretendo começar a gravar em janeiro, para dentro de um ano já estar pronto.

O processo ficou bem mais rápido! Por que essa mudança, essa vontade de gravar o próximo trabalho logo?
Porque estou ficando velho e gagá (risos). Eu tenho que fazer coisas, eu sei que posso, então não quero me acomodar. Também por querer fazer músicas para os meus amigos, para minha mãe, para a minha família...Quero mostrar música para as pessoas, não quero mais ficar sete anos sem fazer nada. Sinto necessidade de compor e poder dizer coisas para as pessoas.

Gal Costa e Maria Rita já gravaram canções suas. Você gostou do resultado? Qual artista você gostaria que gravasse uma música sua e por quê?Além delas, também o Lenine, Roberta Sá e Céu. Eu adorei! Tanto a Céu, quanto Gal, Maria Rita e Lenine gravaram a mesma música, Santana. São  arranjos diferentes, coisas muito particulares e peculiares , mas  gosto muito de todos. Não tenho nada a declarar contra. Eu gostaria que a Ivete Sangalo gravasse, porque eu ia ganhar muito dinheiro (risos). Mas tem várias pessoas...Tulipa Ruiz, que é um amor, Marina De la Riva, Céu de novo. Mas eu queria muito que essas cantoras pops gravassem. Sempre pensei em Ivete. Ela é uma grande cantora, sem clichê de axé ou não...Uma grande intérprete. Eu já tive a honra de ser gravado por Gal e Maria Rita. Talvez Maria Bethânia e Nana Caymmi! Mas não sei! Tem tanta gente fantástica que seu eu fosse enumerar, passaria o dia.

Hoje você se apresenta no Sesc Vila Mariana. O que os fãs podem esperar? Alguma participação especial planejada
Barbara Eugênia irá cantar Rosa Amarela. Também teremos Marina de La Riva e algumas outras pessoas que podem aparecer ou não. Eu vou cantar dezessete músicas, sete do primeiro disco,  mas num arranjo mais forte, animado. Além de sete canções do novo disco e três do EP. A banda tem oito pessoas. Acho que vai ser bem legal! Pelos ensaios estamos bem felizes. (Revista TPM)

lunes, 10 de octubre de 2011

Ayo - Billie-Eve [2011]

Ayo : Billie-Eve, son nouvel album
10 févr. 2011 Albin Schmitt

Ayo - Billie-EveLa chanteuse germano-nigérienne est en passe de sortir un troisième CD, Billie-Eve, dont le titre rend hommage à sa première fille née en juillet dernier.

Près de trois ans après son second opus Gravity At Last, Joy Olasunmibo Ogunmakin, bien mieux connue sous son nom de scène Ayo, opère un vaste retour cette année. Attendu pour le 7 mars 2011 sur Polydor, Billie-Eve est un projet discographique regroupant quinze chansons et surtout celui qui porte le même nom que son second enfant, sa fille Billie-Eve, n’ayant pas encore soufflé sa première bougie.
Des collaborations fructueuses ont donné naissance à Billie-Eve
Si son prochain disque est très personnel, celui-ci est aussi plus abouti, sophistiqué et plus riche que ses deux prédécesseurs, Joyful en 2006 et le haut en couleurs Gravity At Last en 2008, avec quelques invités très prestigieux et des compositions qui privilégient les émotions à fleur de peau. « Je voulais absolument qu’on enregistre l’album à New York, et on avait le choix entre deux studios, Avatar ou Sear Sound. J’ai choisi le second qui est confortable et plein de bonne énergie », a expliqué Ayo.
« J’ai voulu une équipe resserrée, histoire de faire un retour aux sources. J’ai réalisé les chansons moi-même, et comme musiciens j’ai choisi Gail-Ann Dorsey, qui joue de la basse avec David Bowie, Craig Ross, le guitariste de Lenny Kravitz, et Flemming Lauritsen à la batterie, un drummer old school avec un son très Band Of Gypsys. Après les enregistrements new-yorkais qui ont duré cinq jours, comme pour mes deux précédents albums, je suis retournée en studio à Paris faire quatre chansons avec deux de mes musiciens de tournée, dont "It Hurts" et “Real Love“, sur lesquelles Matthieu Chedid (- M -) est venu jouer de la guitare ».

Billie-Eve ou un florilège de sonorités

La couleur musicale de ce troisième opus puissant est manifestement éclectique, allant du reggae au rock psychédélique avec de jolis passages blues et soul, le tout surplombé de paroles poignantes, les plus intenses qu’Ayo ait jamais écrites. Julia, l’histoire vraie et bouleversante d’une petite fille malheureusement atteinte d’un cancer incurable, est le sommet émotionnel d’un disque capable d’explorer tous les sentiments avec la même conviction.

Seul invité vocal sur l’album Billie-Eve, le poète Saul Williams ajoute une merveilleuse touche de spoken word au titre original Believe, sur lequel la chanteuse germano-nigérienne prend un malin plaisir à jouer de la guitare électrique.
Ayo née Artiste
Qu’Ayo reprenne I Want You Back des Jackson 5 ou qu’elle chante la beauté de la femme sur I’m Gonna Dance, c’est la même profondeur d’âme qui domine, cette façon époustouflante d’apprivoiser les mots et de les marier à des musiques qui leur fournissent un écrin idéal. « On est tous sur cette terre pour une raison, je pense que tout est écrit », a lancé la musicienne. « Moi, j’ai eu la chance de vivre mon rêve et de rencontrer les bonnes personnes pour le mener à bien. Il y a des gens qui ne me comprennent pas quand je dis ça, mais j’ai toujours su que j’étais destinée à être artiste ».

Le meilleur album de sa jeune carrière musicale

Billie-Eve est le témoignage poignant et dansant d’une chanteuse hors pair dont l’évolution artistique est toujours notable depuis son premier CD en 2006, Joyful. « Ce troisième album est plus direct, plus rêche, plus simple. Il a ce feeling rock à cause des guitares électriques, car contrairement à mes deux précédents disques, j’ai joué très peu de guitare acoustique », a confié Ayo, avant de conclure. « Je sais qu’on dit souvent que c’est le premier disque qui est le plus important, mais pour moi c’est celui-là. Billie-Eve m’a ouvert des nouvelles portes, je l’ai réalisé moi-même et j’en suis très fière »... Et vous, qu’en pensez-vous ? (By http://ayo.wikidot.com/v2start:home )

jueves, 6 de octubre de 2011

Mariana Aydar - Cavaleiro Selvagem Aqui Te Sigo

Cavaleiro Selvagem aqui te Sigo

Mariana Aydar e Duani Martins se juntaram ao maestro Letieres Leite, responsável pelo som da Orkestra Rumpilezz, para prepararem um dos melhores discos deste ano – ‘Cavaleiro Selvagem Aqui Te Sigo’.

O disco abre com uma flauta na vinheta ‘A saga do Cavaleiro’ e segue com a bela composição de Aydar, Luisa Maita e Jwala, ‘Solitude’, que versa sobre a solidão de cada um. ‘Não foi em vão’ já havia sido gravada por Thalma Freitas com a Orquestra Imperial, mas na voz de Aydar deixou de ser o sambinha leve e descompromissado para se transformar num afro-tango-soteropolitano sob a batuta do maestro Leite.

‘Passionais’ é uma doce balada composta por Dante Ozzetti e Luis Tatit. Depois Aydar transporta o samba de Monarco e Ratinho, do Rio de Janeiro para Buenos Aires num tango indie e moderno, em ‘Vai vadiar’. ‘Nine out of ten’, composição de Caetano Veloso, ganhou um balanço jazzístico com final crescente e épico de dar inveja ao próprio autor, que primeiro gravou essa canção.

‘Floresta’ é uma parceria da cantora, Held e com Tiganá Santana, que também canta na faixa. ‘Galope rasante’ de Zé Ramalho, virou uma balada singela e suingada, muito diferente da frenética versão original. ‘Porto’ de Romulo Fróes e Nuno Ramos encontrou tanta química com a voz de Aydar, que deixou a impressão que Fróes devia compor mais para essa cantora, ou ela devia cantar mais canções de Fróes.

‘Preciso do teu sorriso’, sucesso do Trio Virgulino composto por João Silva tem a sanfona calorosa de Dominguinhos. ‘O homem da perna de pau’ de Edson Duarte é carimbó, é brega, é guitarrada, é forró, é tudo ao mesmo tempo, e ainda com temperos psicodélicos. ‘Cavaleiro selvagem’ é uma parceria de Aydar com EMICIDA. O álbum encerra com a suave ‘Vinheta da alegria’.

A banda conta com Guilherme Held nas guitarras, Robinho Tavares no baixo, Guilherme Ribeiro nos teclados e sanfona, de Gustavo Di Dalva na percussão e do próprio Duani Martins na bateria, além de claro a voz de Aydar.

A escolha do maestro Leitieres Leite como produtor resultou numa assinatura única que permeia todo o álbum. Fácil de ouvir ecos da Orkestra Rumpilezz por todas as faixas (by Eu Ovo).