martes, 26 de noviembre de 2013

Bixiga 70 (2013)

Bixiga 70

Durante um bom tempo, música instrumental no Brasil era sinônimo de trabalhos muito refinados e pouco acessíveis ao ouvinte médio. A banda paulistana Bixiga 70 está ajudando a retomar a pegada mais dançante e para cima dessa importante vertente da música brasileira.

A semente da banda surgiu durante a gravação da música "Grito de Paz", que iria integrar um trabalho do tecladista Maurício Fleury. "Íamos gravar apenas uma faixa e acabamos criando uma banda", relembra o músico, bem-humorado.

Em comum, os dez músicos tinham o fato de participarem frequentemente de gravações no estúdio Traquitana, localizado no número 70 da rua Treze de Maio, coração do tradicional bairro do Bexiga.
Dessa forma, mergulharam de cabeça no trabalho e gravaram seu primeiro disco em 2011. O segundo acaba de sair, e reflete as inúmeras horas de ensaios e de shows feitos nesses dois anos.
O som feito pelo Bixiga 70 investe em música africana, brasileira, soul, funk e o que mais vier, e sempre sai das pesquisas e jam sessions feitas por seus integrantes.
Eles se autoproduzem e também cuidam do lado empresarial. "Temos parceiros, mas tudo é decidido por nós", diz Maurício.
A parceria com o Traquitana se mostrou fundamental na viabilização do grupo. "Tudo gira em torno do estúdio, e não precisar se preocupar em pagar as horas que usamos nos ajudou a crescer muito", explica o tecladista.
O objetivo básico do Bixiga 70, que já fez shows em seis países, é se aproximar da forma mais direta possível do público. Para isso, tocam nos mais diferentes espaços e oferecem seus discos em diversos formatos, incluindo downloads gratuitos.
"Se for para baixar, mesmo de forma gratuita, que seja com qualidade", diz o guitarrista Cris Scabello.


Deixa a Gira Girá by Bixiga 70 on Grooveshark

domingo, 27 de octubre de 2013

Ricardo Herz Trio - Aqui é meu lá (2012)

Aqui é meu lá

O violinista Ricardo Herz lançou em 2012 seu quarto CD, Aqui é o Meu Lá. O  trabalho traz composições próprias e sonoridade dada pelo Ricardo Herz Trio, que conta com o baterista e percussionista Pedro Ito e com o violonista Michi Ruzitschka.
Com direção musical de Benjamim Taubkin e lançamento pelo selo Scubidu Records, o projeto é fruto da pesquisa de Herz na música brasileira, mesclando-a com diversos ritmos do mundo. A partir dessa inspiração, o artista teve a liberdade de criar a sua própria música: melodias, que mesmo passeando por outras terras, trazem a familiaridade do quintal de casa.
São 12 faixas, sendo onze autorais – que incluem homenagens para Dominguinhos e Garoto – e uma versão para Odeon, clássico de Ernesto Nazareth. O álbum, como não poderia deixar de ser, é a base do repertório do show.
“Cada composição veio de uma inspiração diferente. O disco tem dois forrós, um choro, um chamamé… As melodias são alegres e têm uma simplicidade vinda da canção popular. A ideia é que o público possa sair cantando. A partir deste pensamento, iniciei a composição do álbum”, diz o violinista, que retorna ao Brasil, após viver um ano em Boston, nos Estados Unidos e outros oito em Paris, na França. Neste período, também participou de festivais no México, Malásia, Holanda, Rússia, Israel, Dinamarca Itália e Romênia.
Para Herz, a experiência no exterior foi fundamental para expandir seu conhecimento sobre outras culturas musicais. “Tive a oportunidade de viver oito anos na França me dedicando à música popular e, neste tempo, tive contato com vários estilos, como o jazz, a música africana e, principalmente, o forró, na Orquestra do Fubá. Foi lá que desenvolvi minha linguagem de violino na música popular”, relembra.
Submetida a tantas influências e experiências, a sonoridade marcante do trio – violino, bateria e violão sete cordas – está ainda mais apurada. “Aqui é o Meu Lá” traz momentos de virtuosismo e outros com mais cadência, além de solos bastante elaborados. Todo o material foi gravado ao vivo em estúdio.
A lista dos músicos convidados para o álbum inclui o próprio Benjamim Taubkin, que tocou piano em uma das faixas, o contrabaixista João Taubkin e Danilo Morais, na voz e violão. Os três estarão também no palco, que contará com projeções e iluminação do estúdio Laborg. “Será um show muito especial. O lançamento oficial  é a festa de coroação de um trabalho de dois anos, desde a concepção até a chegada do disco.”, completa.
De Ontem pra Amanhã by Ricardo Herz Trio on Grooveshark

sábado, 14 de septiembre de 2013

Kitty, Daisy & Lewis - Smoking in haven (2011)

Smoking in haven

Extremadamente jóvenes (Kitty, 15; Lewis, 18; Daisy, 20 años) y llenos de talento, aparecen en la escena inglesa sin llamar mucho la atención.
Por ALEJANDRO ARTECHE

Ahí los tienes a los tres. Monísimos, hechos un pincel con su ropita vintage. Son como muñequitos de tarta de cumpleaños vestidos de rockabillys cincuenteros. Ves la portada de su primer disco y parece una recopilación de la Sun records o una reedición de un grupo desconocido de Kentucky que no llegó a triunfar hace 60 años y que algún loco ha descubierto y ha vuelto a poner en circulación, pero no. Kitty, Daisy y Lewis, los tres hermanos Dorham, son de este siglo, adolescentes menores de edad y vienen de Londres.


Entre toda la revolución sesentera y soulera que asola Inglaterra en estos momentos, la aparición de un trío rockabilly en el más puro estilo de los años 50 ha explotado en la escena musical inglesa como una carga de profundidad. El Reino Unido ha tenido gran tradición de bandas rockanroleras, sobre todo en los 80, con grupos que cuidaban el sonido y la estética vintage como Roman Holliday, o Boot hill foot tappers.

La película nos la han vendido muy bien. Tres hermanos menores de edad amantes del rock n roll y la estética cincuentona, que compran su ropa en tiendas vintage y van vestidos siempre como si vivieran en un 'rebelde sin causa' non stop.

Además, los chicos (la menor tiene sólo 14 años) son coleccionistas compulsivos de discos de 78 rpm de rockabilly y tienen la cultura musical suficiente para atreverse a versionear a Muddy Watters o adaptar al rockabilly a los Canned Heat en el maravilloso y energético 'Going up the country' que abre su primer disco.

Por si fuera poco, los mocosos tocan la batería, contrabajo, guitarra, piano... Vale. O estos niños son unos superdotados o aquí huele a muerto y yo no he sido. Indagando un poco descubrimos que, en directo, junto a ellos llevan como músico de acompañamiento a... ¡su madre! Claro que su madre no es una madre cualquiera, la buena mujer fue batería en los primeros 80 de los Raincoats, uno de los cientos de grupos punk que asolaron Inglaterra y en el que entró como sustituta de la española Palm Olive, que se fue a tocar con las Slits. De los Raincoats tambien salió gente que luego formó parte de grupos básicos como los Barracudas o PIL.

Vale que por parte de los padres pueden haber heredado toda la cultura musical y que algo hayan influido en su estética. No es lo mismo que, cuando eres pequeño, tus padres te pongan discos de Julio Iglesias, que crezcas escuchando a Elvis, Sex Pistols o Stray Cats entre chupas de cuero y crestas, que entre zapatos castellanos y lacostes. También es cierto que, normalmente, los hijos de padres modernos, por rebeldía, salen ultraconservadores, pero hay veces en que la norma se rompe.

Yo quiero creer que, aunque influenciados por sus padres, Kitty, Daisy y Lewis han formado el trío porque les gusta la música que hacen. Nadie se pone a formar un grupo y tocar el ukelele, contrabajo, batería de pie, piano, guitarra, armónica, steel guitar (sí, los chicos tocan todo eso y más) obligados.

Una pista fundamental para descubrir cuando alguien hace algo forzado o por pose es su forma de vestir. Un tupé, un traje de los 50, unos zapatos bicolores, una falda con cancàn... Eso, si no lo llevas creyendo en la ropa y en lo que representa, canta a tongo desde kilómetros y con estos chicos esto no ocurre.




Tomorrow by Kitty, Daisy & Lewis on Grooveshark

domingo, 1 de septiembre de 2013

Laura Mvula - Sing to the Moon (2013)

Sing to the Moon

Birmingham singer Laura Mvula has been garnering plenty of adoring reviews across the pond. Even before her debut album Sing to the Moon was released in Britain, she was shortlisted for the prestigious Critics Choice Award at the 2013 BRIT awards. Since the album was released, Mvula’s bright-hued retro-soul has been praised to the heavens for originality while simultaneously being compared to the luminary likes of Nina Simone and David Axelrod. Much of the praise is richly deserved. Sing to the Moon, which was just released here in the States, is a triumph of arrangement and melody: Songs like opener “Like the Morning Dew”, or the gorgeous title track, combine earworm hooks with beautiful, uniquely shaped verses, and showcase the open-hearted faith in the world that is clearly Mvula’s calling card. Even when her lyrics communicate melancholy, it seems the singer has no choice but to sound defiantly anti-blue.
The formal complexity of Mvula’s best songs is testament to an education at the esteemed Birmingham Conservatoire, whose graduates often stray towards jazz, opera, and classical composition. You can hear that training in the stately processional entrance of “Make Me Lovely”, which soon blooms into a full-fledged, powerful chorus, or in the prettily drawn piano and alternating tones of “I Don’t Know What the Weather Will Be”. Beyond her studied compositional ear, Mvula’s voice is also a winning draw. There’s a hitch in her dusky alto that recalls a mix of Jill Scott and a demure version of Amy Winehouse. Her voice is classically beautiful but there’s enough oddity-- a sort of gravelly undertone-- in her pronunciation to keep it interesting throughout the album.
A lot of anonymity is built into Mvula’s topics of choice: beauty, love, faith, heartbreak, and hardship are all discussed on the album with the same generalized air. This can be a strength when it comes to pop songwriting-- the stories here are universal enough to be broadly relatable. But Mvula shines when she gets a bit more personal: She shows a snappy attitude on the show tune-like “That’s Alright”, an affirmation of her faith in who she is, which doubles as one of the most exciting tracks here. Mvula sounds best on her more upbeat songs, so it's a shame there are so few of them.
It’s an odd choice, given the success of singles "Green Garden" and "Like the Morning Dew", to fill the album with so many slow-burning, hopeful anthems. Though they show off Mvula’s vocal talents as well as anything else here, over the full record they can become mundane and somewhat repetitious. “Is There Anybody Out There?” and “Father Father” might work as one-offs for someone encountering Mvula’s voice and compositional abilities for the first time. But they sink in comparison to the songs they follow, leaving the album with almost 10 minutes of under-utilized space.
Mvula's music hearkens back to an earlier era than that of her many British contemporaries: She hovers on the edge of pop, but the majority of her songs are too reserved to fully break through. Mvula's debut is filled with visceral and musical beauty--that is its strong spot. Once she rids her work of thematic repetition and lyrical mundanity, she'll be on to something truly special.

Like the Morning Dew by Laura Mvula on Grooveshark

domingo, 25 de agosto de 2013

Carmen Souza - Kachupada

Kachupada

Born into a Cape Verdean family in Portugal, Carmen Souza began her career as a gospel singer at the age of 17. After meeting her longtime collaborator Theo Pas'çal, she has recorded several well received albums, which showcase her blend of traditional jazz, Creole and Cape Verdean sounds.
Her latest is Kachupada, named after a favourite West African stew that blends a variety of ingredients.

From batuke to modern jazz, gospel to Creole, you bring a tremendous amount of influences to your music. Can you describe how you distill these influences?
They are so natural that I don't really think too much about them, it's almost as if it was other native languages that I speak. Music is about communication, and you express yourself in the language that is familiar to you. So when I'm composing I just express whatever comes from the inspired moment and then I play with these ideas together with the lyric and the message that I want to send out. And that's how music flows.
Tell us about working with Theo Pas'çal over the years. What is the collaboration process? It's been tremendous working with someone that has so much knowledge, because in the end you are not only learning about just music, you are learning lessons of life and that will endure forever. When we first started working together, I was only 17 years old and he was already an established musician with solo albums and a real innovator in the music and the groups that he produced in Portugal. It has been 12 years already; [they've been] full of challenges, a lot of growing up, maturity of our own sound together as composers. In all our productions there is never a pre-production; what we feel in the moment, the energy and inspiration and the spontaneous note is what we capture.
We are now working on a different project that involves me more in a instrumentalist point of view. The voice is still there, and I will continue to explore my natural instrument but right now I'm searching to find my voice as a pianist as well ... so we are developing a project where we gather several influences from Cape Verde to Portugal, North Africa and the Lusophone countries. It's almost like the history of our origin, which is Portuguese ... the places that Portugal discovered, the images and the feelings that they had finding other worlds. It's almost like bringing the whole world together in the music. I'm very excited about it.
For someone new to the music of Cape Verde, what three albums would you suggest for a quick education?
I would definitely recommend Tubaroes, Voz de Cabo Verde and Cesaria Evora.
Tubaroes were one of the most popular bands in Cape Verde, the great Ildo Lobo was their vocalist and guitar player. From the '70s to the '90s they were a cult band touring around the world.
Voz de Cabo Verde — at some point they had a very political message and they joined the independence movement singing songs about Amilcar Cabral.
And Cesaria there is no [introduction] needed for her, she was just great.

viernes, 19 de julio de 2013

Luisa Sobral - There's a flower in my bedroom (2013)

There's a flower in my bedroom

Da vida de um rapaz estranho, passando pelas tricas entre raparigas e aterrando em Paris, o segundo álbum de originais da cantora é uma viagem por várias histórias e personagens.

"Este é um disco com mais maturidade, fruto da experiencia que tenho ganho ao longo destes dois anos", começa por contar Luísa, salientando que o novo álbum é "um bocadinho mais nostálgico, mais triste", apesar de destacar este período da sua vida como sendo "muito feliz".

"There is a flower in my bedroom" contou com participações de peso, como António Zambujo, Mário Laginha e Jamie Cullum, artistas que Luísa admira e que são uma mais valia para o disco, quer pela qualidade dos mesmos, quer pelo facto de trabalharem em áreas diferentes da música. "O António Zambujo é uma das vozes portuguesas de que mais gosto, o Mário Laginha é dos meus músicos de jazz favoritos e tenho acompanhado de perto o percurso de Jamie Cullum, de quem também gosto muito".

Os dois anos de interregno, além de maturidade, trouxeram a Luísa a possibilidade de fazer um disco com mais "som de banda", pois os arranjos foram feitos em conjunto com os músicos com quem toca já há algum tempo, contrariamente ao que aconteceu no seu primeiro trabalho, "The cherry on my cake" (2011).

"Cada músico pôs mais de si neste disco e eu também consegui tirar um bocadinho mais de cada pessoa porque já os conheço bem e sei o que é que cada um deles é capaz", resumiu Luísa, destacando que outra das grandes mudanças foi o facto de se sentir também mais confiante para fazer ouvir a sua vontade e opinião na construção deste trabalho. "É um disco que sinto um bocadinho mais meu", conclui.


The Letter I Won't Send by Luisa Sobral - www.musicasparabaixar.org on Grooveshark

lunes, 3 de junio de 2013

Os Sertões - A Idade dos Metais (2012)

Os Sertões - A Idade dos Metais (2012)
A Idade dos Metais Clayton Barros, um dos fundadores da banda Cordel do Fogo Encantado (1999-2010), fazia com seu violão a ponte harmônica entre a poesia de Lirinha e a base de percussão dos demais ...
Ver ou comentar a postagem de Musikas Libres »
O Google+ torna o compartilhamento na web mais parecido com o compartilhamento na vida real. Saiba mais.
Participar do Google+
Você recebeu essa mensagem porque Musikas Libres a compartilhou com musikas.libres.comparte@blogger.com. Cancelar a inscrição desses e-mails.
Você não pode responder a este e-mail. Visualize a postagem para adicionar um comentário.
Google Inc., 1600 Amphitheatre Pkwy, Mountain View, CA 94043 USA

Os Sertões - A Idade dos Metais (2012)

A Idade dos Metais

Clayton Barros, um dos fundadores da banda Cordel do Fogo Encantado (1999-2010), fazia com seu violão a ponte harmônica entre a poesia de Lirinha e a base de percussão dos demais integrantes. O sertão pernambucano de onde vieram eles não era um sertão estático, era um sertão plugado à cidade, pulsante de informação nova, uma poesia de cordel eletrificada pelo rock-and-roll.
Daí que o álbum A Idade dos Metais seja um entrelaçamento dessa energia primitiva com a tensão massacrante da cidade. Uma colagem em que os elementos de uma infância simples, junto à natureza (“Meu pé de manga adora banho de chuva / meu pé de uva se não chover se zanga”, em “Da infância”) convivem com a pressão frenética de uma civilização com pressa, em “Do Zero” ou “Alamedas”.
Trilhas sonoras de um passeio de uma câmara cinematográfica, de carro, às cegas, pela cidade – sentindo a pulsação de milhões de vidas por trás de cada fragmento de imagem captado através das lentes. Flashes de uma sensibilidade urbana capaz de chamar a mulher amada de“doida de pedra” e de conciliar a noite sem fim de “A Pedra” (insônia na boemia ou num estúdio, com participação do Otto) com a sensualidade de “Vem cá meu bem”.
Sensibilidade típica de músicos, de uma tribo que se sente à vontade na cidade e na madrugada, e para quem algumas das coisas mais importantes da vida acontecem entre a meia-noite e os primeiros raios do sol.
Os Sertões é composta pelos músicos: Clayton Barros (vocal, violão,guitarra), Deco Trombone, da banda Ska Maria Pastora (sopro), Rafael Duarte, do grupo Rivotrill (vocal, baixo) e Perna, da banda Radistae (bateria). O repertório é baseado em composições próprias, além de interpretações de Zé Ramalho (“Galope Rasante”) e Les Baxter (“Wheels”). 


A Pedra by Os Sertões on Grooveshark

domingo, 19 de mayo de 2013

Caro Emerald - The Shocking Miss Emerald (2013)

The Shocking Miss Emerald

THE SHOCKING MISS EMERALD es el segundo trabajo de CARO EMERALD que estará disponible en la primera semana de Mayo. Para los que no la recuerden, Emerald es una cantante holandesa que triunfó con su álbum debut Deleted Scenes from the Cutting Room Floor en toda Europa de manera paulatina. Comenzó conquistando el mercado holandés, el belga y el alemán, para terminar en el Top 5 de las listas británicas casi un año después. Nos consta que algunas emisoras de radio lo pincharon en nuestro país y que se podía comprar en cualquier tienda especializada en música. Pero no obtuvo el grandísimo éxito que consiguió en el resto de Europa.
Para esta segunda ocasión, no se atisban grandes cambios. Emerald se siente cómoda en su trono de la nueva Reina del Retro y nos regala otro álbum de canciones Jazzy Pop. Desconocemos si su inspiración esta vez son las películas de los 40' y 50' como en su anterior álbum. Pero está claro que va a explotar la fórmula que tanto éxito le proporcionó. El single de presentación es TANGLED UP y como siempre, nos encontramos con un Vídeo-Clip de estética cuidadísima que consagra a Miss Emerald como una de las divas europeas del Siglo XXI.

Paris by Caro Emerald on Grooveshark

sábado, 11 de mayo de 2013

Zaz - Recto Verso (2013)

Recto Verso

No editorial de janeiro da revista Inrocks, a jornalista Johanna Seban lamentou que hoje a boa variedade francesa  não faça mais sucesso como antigamente e se perguntou se não seria Albin de la Simone, que na época ainda não tinha lançado o novo álbum, quem conseguiria o mérito de fazer uma música de qualidade que caísse no gosto popular. Para a alegria deJohanna ainda existe na França artistas que conciliem o público e crítica e esta é a Zaz que está voltando com um álbum bastante promissor que promete ser uma das sensações deste ano.

Batizado "Recto Verso", o segundo disco da cantora francesa, tem 14 canções, dezessete na versão "Deluxe", e foi defendido num primeiro momento pelo single "On Ira", eleito single do mês de março do nosso blog. Nesta quarta-feira a produção divulgou  "Cette journée". Ela também aproveitou o buzz para anunciar que Jean-Jacques Goldman, um dos cantores mais populares da França, colaborou escrevendo uma das faixas do trabalho, "Si". Goldman é um dos artistas preferidos de Zaz que no ano passado reprisou duas das suas músicas no opus "Génération Goldman", cantando "Puisque tu pars (Let's Talk About Love)" em duo com Irma e "Pas l'indifférence". O álbum fez tanto sucesso que a My Major Company (MMC)  pretende lançar um segundo volume em junho. 


Toujours by Zaz - www.musicasparabaixar.org on Grooveshark

jueves, 2 de mayo de 2013

Coitadinha bem feito - As Canções de Ângela Ro Ro (2013)

Coitadinha bem feito

  Quando o DJ Zé Pedro me convidou para fazer a direção artística de um disco, só coloquei uma condição: em vez de serem vozes femininas, como é de lei em sua gravadora Joia Moderna, que fossem somente homens cantando. Ele topou. Em contrapartida, me pediu que o foco do trabalho fosse então uma compositora. Cheguei a Ângela Ro Ro sem nem ter que refletir muito. Não precisava. Há poucas tão grandes quanto ela no mundo. O Título, "Coitadinha Bem Feito", veio antes de qualquer coisa. Primeiro até do que a escalação dos cantores. Título e refrão de uma faixa de seu LP "Escândalo", de 1981, a frase contém a contradição fundamental de Ro Ro e, em certa medida, de qualquer um de nós. Quando amamos demais, nos tornamos, ao mesmo tempo, o crime e o castigo. Coitadinha e bem feito.
A intenção, desde o início, era que o álbum não soasse como um tributo. Nada contra, mas Ângela está por aí, vivendo, atuando e compondo. Era necessário evitar "imitações". Ninguém nesse mundo é tão bom em ser Ângela Ro Ro do que ela própria.
O desejo foi montar um panorama de vozes masculinas dos mais variados estilos e escolas. Ouvindo as canções originais, pensava que Tatá Aeroplano, por exemplo, facilmente teria escrito algo como "Transa modelito forte / Comprimido pra dormir" (de "Balada da Arrasada") ou a tessitura da voz de Leo Cavalcanti cairia muito bem nos médios e agudos de "Came e Case".
Cada cantor determinou o seu caminho estético, os arranjos, os timbres. E isso deu uma riqueza inacreditável ao disco, Ângela Ro Ro e sua obra monumental servem a isso tudo. Ao passado e ao futuro. Coitadinha, bem feito!

Marcus Preto
Abril 2013]


Amor, meu Grande Amor - Lucas Santtana
Renúncia - Lira
Came e Case - Leo Cavalcanti
Só nos Resta Viver - Romulo Fróes
Mares da Espanha - Thiago Pethit
Balada da Arrasada - Tatá Aeroplano
Coitadinha Bem Feito - Otto
Abre o Coração - Gui Amabis
Gota de Sangue - Adriano Cintra
Não Há Cabeça - Pélico
Fogueira - Rodrigo Campos
Tango da Bronquite - Kiko Dinucci
Perdoar-os, Pai - Rael
Fraca e Abusada - Gustavo Galo
Tola Foi Você - Dani Black
A Mim e a Mais Ninguém - Juliano Gauche
Me Acalmo Danando - Helio Flanders



domingo, 21 de abril de 2013

Soul Classics - 28 Greatest Soul Hits (1991)

28 Greatest Soul Hits

Desde hace veinte años, el soul ha ido cobrando cada vez más fuerza en todo el mundo.
Todas y todos conocemos a los grandes: Otis Redding, The Supremes, Sam Cooke, The Temptations... pero éste es un género que se nutre, en gran medida, de voces casi anónimas. Canciones que pasaron casi desapercibidas para el gran público y que con los años -y en nuevas versiones, casi siempre de artistas blancos- obtuvieron el éxito internacional.
Soul Classics es precisamente eso. Una recopilación de 28 grandes clásicos del soul (ripeados de la edición original, por Dro en 1991, en LPs). Auténticas joyas que triunfaron hace más de cuarenta años y que, además, continuamente se incorporan al repertorio actual de nuestra música. Quien habló de la "fuente inagotable de recursos" estaba pensando en la música soul. 


tracks list:
01. Percy Sledge - When A Man Loves a Woman
02. Martha Reeves - Dancing In The Street
03. Clarence Carter - Slip Away
04. The Drifters - Save The Last Dance For Me
05. The Shirelles - Will You Love Me Tomorrow
06. Harold Melvin & The Blue Notes - If You Don´t Know Me By Now
07. The Coasters - Yakety Yak
08. Martha Reeves & The Vandellas - Jimmy Mack
09. Carla Thomas - Baby
10. Fontella Bass - Rescue Me
11. Betty Everett - The Shoop Shoop Song (It´s In His Kiss)
12. Mary Wells - My Guy
13. Etta James - Tell Mama
14. Barbara Lewis - Hello Stranger
15. Sam & Dave - Soul Man
16. Eddie Floyd - Knock On Wood
17. Rufus Thomas - Walking The Dog
18. Archie Bell & The Drells - Tighten Up
19. The Impressions - It´s All Right
20. R. B. Greaves - Take A Letter Maria
21. Hank Ballard & The Mignight - The Twist
22. Clarence Carter - Patches
23. Brook Benton - Rainy Night In Georgia
24. Ben E. King - Stand By Me
25. Aaron Neville - Tell It Like It Is
26. Clarence "Frogman" Hewnry - I Don´t Know Why (But I Do)
27. Brenton Wood - Gimme Little Sign
28. Dee Clark - Raindrops


 

viernes, 5 de abril de 2013

Rokia Traoré - Beautiful Africa (2013)

Beautiful Africa

This is the most commercial, rock-influenced album to date by Africa's most inventive singer-songwriter, and it's dominated by sturdy riffs and bass lines. Rokia Traoré has always set out to surprise, and by choosing to work with John Parish, the producer and guitarist best known for his work with PJ Harvey, she has moved away from the acoustic or blues influences of her other recent projects. But this is still a distinctively African album, partly sung in Bambara, and with the n'goni as dominant as the guitars. And it succeeds because of the sheer quality of her singing and the thoughtful, varied songs from the light and then furious Kouma to Mélancholie, a highly personal reflection on sadness and solitude. The most powerful riff is reserved for the title track, a pounding, angry attack on the chaos in Mali and elsewhere in Africa, mixed with a love song to the continent. Memorable.


sábado, 23 de marzo de 2013

Bebo y Chucho - Juntos para siempre (2009)

Juntos para siempre



Juntos Para Siempre é o registro do reencontro de Bebo Valdés e Chucho Valdés, pai e filho respectivamente, após 18 anos sem se ver. Na ocasião, Bebo (com 90 anos) e seu filho Chucho (com 68 anos), interpretam no piano temas clássicos da música latinoamericana como: "Tres Palabras" e "La Conga del Dentista" de Osvaldo Farrés e "Perdido" e "Lágrimas Negras" de J. Tizol e M. Matamoros respectivamente, além de composições próprias com "Preludio Para Bebo", "Descarga Valdés", "Rareza del Siglo" e "A Chucho". O disco ganhou o Grammy como melhor álbum de Jazz Latino e Prêmio Grammy Latino, ambos em 2010. Repleto de sentimento e belas canções,  Juntos Para Siempre é um disco para se ouvir sem pressa. Bebo Valdés faleceu no dia  22 de março de 2013.


Preludio para Bebo by Bebo Valdes & Chucho Valdes冃 on Grooveshark

martes, 12 de marzo de 2013

Ben Harper and Charlie Musselwhite - Get up! (2013)

Get up!


Desde que começou a trabalhar com a banda Relentless7, Ben Harper vem lançando seus melhores discos. Depois de “White Lies for Dark Times” (2009) e “Give Till It’s Gone” (2011), agora vem “Get Up!”, que recebe a adição de Charlie Musselwhite, gaitista com quase quarenta anos de carreira e um dos heróis musicais de Harper. O resultado dessa parceria reforça uma tese: o amigo de Jack Johnson faz blues rock sem nenhum dos clichês de ambos os gêneros (ok, “I’m In I’m Out and I’m Gone” é meio “canônica” demais, mas só ela). O disco é excelente em sua concisão: dez faixas bem resolvidas, executadas com uma pegada intensa na qual a execução se sobrepõe à (notável) técnica dos músicos. A coisa pode ir para um lado mais roots (“We Can’t End This Way”, “She Got Kick”) ou mais pesadão (“I Don’t Believe a Word You Say”, “Blood Side Out”), mas a qualidade não vacila. E ainda há a tensão crescente de “I Ride at Dawn”. (Leonardo Vinhas)
I Don't Believe A Word You Say by Ben Harper & Charlie Musselwhite on Grooveshark

miércoles, 6 de marzo de 2013

Amparo Sánchez - Alma da Cantaora (2012)

Alma de Cantaora

Amparo Sánchez regresa con un nuevo disco: “Alma de Cantaora”. Un disco acústico, desnudo, tranquilo, anclado en la tierra, en la naturaleza, marcado por la sencillez, por atmósferas fronterizas, por la portentosa voz de Amparo y las sabias palabras de la abuela Margarita, esa chamana que comparte sus experiencias con todo el que quiera escucharla. Y reincide nuevamente en, como decía Billie Holyday, “Mi canto se basa exclusivamente en los sentimientos. No puedo cantar nada que no sienta”. “Alma de Cantaora” es un disco necesario, refrescante y auténtico.


martes, 26 de febrero de 2013

Oi-Vai-Voi - Digital Folklore (2002)

Digital Folklore

 Oi Va Voi é um conjunto britânico cujo nome deriva de uma exclamação popular iídiche, com uso em hebraico moderno, e significado aproximado de “oh, querida”. É um conjunto experimental de Londres, formado no final dos anos 1990. Seu som origina-se tanto das tradições asquenazes como sefarditas, e inclui, desse modo, tanto a música klezmer como a ladina, assim como influências da Europa oriental, sobretudo música folclórica húngara. Utiliza também experiências de música electrónica contemporânea.


Pagamenska by Oi Va Voi on Grooveshark

domingo, 17 de febrero de 2013

Frevo do Mundo (2008)

Frevo do Mundo 

O disco Frevo do Mundo homenageia os 100 de um gênero musical que nasceu em Pernambuco. Trata-se de um CD com 14 temas dos grandes compositores da época de ouro do frevo, como Nelson Ferreira, Capiba, Antônio Maria, Irmãos Valença e Levino Ferreira. Vários nomes consagrados da MPB, como Edu Lobo e João Donato, e novos talentos, como Céu, Orquestra Imperial, Siba e Mundo Livre S/A figuram no projeto. Esses artistas interpretam clássicos do frevo a partir de seus próprios estilos, sem os cânones da tradição pernambucana. O disco conta também com a participação dos principais maestros do gênero na atualidade, entre eles Spok, Duda, Clovis Pereira e Ademir Araújo, que vão complementar os arranjos livres dos artistas. Nesse sentido, a proposta do disco é valorizar a escola de metais de Pernambuco e ao mesmo tempo interagir com diferentes gerações da musica brasileira.

Frevo de Saudade by CéU & 3 Na Massa on Grooveshark

viernes, 8 de febrero de 2013

Luciana Souza - The Book of Chet (2012)

The Book Of Chet

A música de Chet Baker (1929 - 1988) é, em última instância, um estado de espírito. Uma das melhores cantoras de jazz da atualidade, Luciana Souza reproduz esse estado de espírito no CD The book of Chet, tributo ao cantor e trompetista norte-americano. Lançado em agosto de 2012 nos Estados Unidos e recém-editado no Brasil pela gravadora Universal Music, o disco está merecidamente na disputa por prêmio no Grammy 2013 na categoria Álbum de jazz. Baker se tornou lenda no universo do jazz ao criar um som cool impregnado de suavidade, lirismo e melancolia. Tais características estão evidentes nas interpretações dos dez standards norte-americanos selecionados por Luciana Souza para celebrar a Arte e o canto de Baker em The book of Chet. Temas como The thrill is gone (Ray Henderson e Lew Brown), He was good to me (Richard Rodgers e Lorenz Hart), The touch of your lips (Ray Noble), I don't stand a ghost of a chance with you (Victor Young, Ned Washington e Bing Crosby) e You got to my head (Haven Gillespie e Fred Coots) ganham interpretações precisas, repletas de sutilezas, sem dramas. A atuação do trio que acompanha Luciana Souza neste disco produzido por Larry Klein - David Piltch (baixo acústico), Jay Bellerose (na bateria e na percussão) e Larry Koonse (guitarra) - se escora na contenção que ajusta o trio à atmosfera minimalista que pauta The book of Chet. Há certa uniformidade no tom do disco, mas até essa linearidade contribui para a legitimidade do tributo. Se a ambiência de Forgetful (George Handy e Jack Segal) é em essência a mesma de The very thought of you (Ray Noble), é porque o canto e o fraseado de Chet Baker já irmanavam standards na elegância íntima do artista, recriada por Luciana Souza.

I Fall In Love Too Easily by Luciana Souza on Grooveshark

martes, 5 de febrero de 2013

Andrew Bird - Break It Yourself (2012)

Break It Yourself

O cantor e multi-instrumentista Andrew Bird colocou no mercado o ano passado o sexto álbum de estúdio de sua carreira solo. "Break it Yourself" traz 14 belas faixas - duas delas, interlúdios instrumentais - escritas com a típica elegância do músico.

Para o novo disco, aliás, o norte-americano tinha um grande desafio, já que seu último lançamento, "Noble Beast" (2009), acabou sendo um álbum marcante em sua carreira. Isso não foi realmente um problema: o desafio foi aceito e o objetivo atingido. "Break it Yourself" é tão bom quanto ou ainda melhor que seu antecessor.

O que Andrew Bird apresenta em "Break it Yourself" é uma coleção de músicas suaves, mas não passageiras. São canções para momentos contemplativos, quem sabe de relaxamento. E isso se dá, nem tanto pela mensagem de suas letras - às vezes com um toque sombrio, como em "Near Death Experience Experience", que fala sobre a vida passar diante dos olhos numa experiência de quase morte - mas especialmente pela musicalidade de Bird, cheia de camadas e nuances.

Há uma atmosfera solta, provável resultado da forma como o disco foi gravado, em uma série de jams no estúdio, junto com uma banda. É claro que depois as canções ganharam arranjos, elementos e efeitos como se fossem vitaminas para ficarem mais fortes.

O violino, como sempre, ganha grande destaque e assovios não ficam de fora nas canções de "Break it Yourself". O clima folk anos 1960 está lá, em todo o repertório, assim como as influências de jazz e pop que os fãs do músico bem conhecem. Ou seja, "Break it Yourself" mantém o estilo que toda a discografia de Bird ostenta.

São destaques no repertório "Eyeoneye", "Give It Away", "Danse Caribe" e a já citada "Near Death Experience Experience".

Eyeoneye by Andrew Bird on Grooveshark

domingo, 27 de enero de 2013

Coeur de Pirate - Blonde (2011)

Blonde

Couer de Pirate é o projeto musical da canadense Béatrice Martin, e está indicado àqueles que gostam de arranjos delicados, voz suave e uma certa melancolia.

Béatrice é de Quebec e apostou na divulgação de sua música através do MySpace, conquistando vários fãs, o que lhe permitiu lançar em 2008 seu primeiro LP - Couer de Pirate.

O segundo LP foi lançado em 2011 - Blonde, e como uma evolução natural do próprio projeto conta com mais instrumentos, uma produção maior e a mesma magia da voz de Béatrice.
m.


La Petite Mort by Coeur de Pirate on Grooveshark

viernes, 18 de enero de 2013

Michael Kiwanuka - Home Again (2012)

Home Again

Primeira faixa do disco de estreia do inglês filho de ugandenses Michael Kiwanuka, “Tell Me a Tale” deixa claro em seus vinte segundos iniciais as matizes que se ouvirão no trabalho do cantor. O arranjo intrincado da canção, com cordas e sopros, e sua letra cheia de significados poéticos tramados de maneira (aparentemente) simples ecoam o pop sofisticado de Van Morrison e Nick Drake, enquanto a voz de Kiwanuka traz à tona o bom charme de crooners como Sam Cooke e Otis Redding. Tais influências perpassam as dez faixas de “Home Again”, seja em um momento mais balançado, como o doo-wop “Bones”; alegre, como na folk-song “I’ll Get Along”, que não destoaria em um disco como “Moondance”; ou ainda nas introspectivas baladas “Rest” e “I Won’t Lie”, capazes de arrepiar até o último fio de cabelo do corpo. Conhecido por ter aberto shows para Adele em 2011, Kiwanuka compartilha com a cantora de “Someone Like You” a sensação de fazer música deslocada de seu tempo, mas que tem seu apelo junto aos ouvintes justamente por ir contra a maré do hoje. Entretanto, ao contrário de Adele, Kiwanuka parece ser capaz de colocar voz própria em suas canções sem apelar para floreios e exageros (nem para uma imagem muito bem construída e polida), compondo um disco em que pouquíssimas coisas parecem fora de sintonia. Em “I’m Getting Ready”, outro ponto alto de “Home Again”, o cantor diz que ainda está ficando pronto para acreditar em algo maior, mas, depois de ouvir “Home Again” por inteiro, é difícil que o ouvinte não se sinta em casa com por suas canções.

Home Again by Michael Kiwanuka on Grooveshark

jueves, 3 de enero de 2013

Pequeno Cidadão - Pequeno Cidadão (2009)

Pequeno Cidadão

O projeto musical encabeçado por Arnaldo Antunes, Edgard Scandurra (ex-Ira), Taciana Barros (ex-Gang 90) e Antonio Pinto (compositor de trilhas sonoras para filmes) deu origem a um novo estilo musical: O MPC (Música Psicodélica para Crianças). Os músicos já conhecidos da década de 80, voltaram a se encontrar quando os filhos menores estavam matriculados na mesma escola. Frequentavam as mesmas festas e nessas festas cantavam as musicas que faziam para seus filhos. Decidiram que deveriam reunir essas músicas em um disco. Nasce ai o primeiro disco do Pequeno Cidadão.
Tanto na produção e gravação do disco quanto nos shows da banda, os filhos dos músicos participam nos vocais. Durante a apresentação, o espectador se encanta com a miscelânea de instrumentos musicais, como guitarra, piano, bateria, malabares, fantasias, brincadeiras de crianças e um telão.
. “Pequeno Cidadão” tem 14 faixas e letras que brincam com os primeiros pepinos existenciais do ser humano: a hora de largar a chupeta (“Agora eu quero cantar, sem uma tampa de borracha pra me atrapalhar”), obrigação versus diversão (“Agora pode tomar banho / agora tem que pular no sofá”) ou dor-de-cotovelo (“O sol pediu a lua em casamento e a lua disse: não sei, não sei, não sei, me dá um tempo”).


Tchau chupeta by Arnaldo Antunes on Grooveshark