sábado, 11 de febrero de 2012

CéU - Caravana Sereia Bloom

Caravana Sereia Bloom


Céu colocou o pé na estrada, viajou quilômetros e mais quilômetros pelas sonoridades do Norte e Nordeste desse Brasil sem fim, reviveu o brega dos bares de beira de rodovia, flertou com nossos vizinhos latinos, dançou cumbia, lambada, mas sem deixar a Jamaica de lado, jamais. E está de volta, tão linda como sempre, com sua voz de sereia, lançando seu terceiro disco ‘Caravana Sereia Bloom’, previsto para ser chegar às prateleiras no dia 14 de fevereiro.
"Esse disco tem essa temática de estrada, que é sempre uma experiência intensa, muito bonita, incrível, mas também difícil, de ter que sair da zona de conforto", comentou Céu em uma mini coletiva de imprensa, nesta quinta-feira (9), em um apartamento em Pinheiros, na capital paulista.
"Estava muito influenciada pelo Norte e Nordeste brasileiro, ouvi muito brega, ficava horas nessas rádios online, minha preferida é a Rádio Forró Brega. Também teve essa viagem da música latina, da lambada, suas origens, a cumbia, essa região da América Central, Caribe, Jamaica. Estava nesse lugar, querendo falar da estrada", acrescentou sobre as influências e inspirações do novo disco, que chega gostoso, trilha de uma caravana cheia de amor, mambembe, cansada do caos, do concreto mundano.
"O cinema também me influenciou muito, os road movies, ‘Bye Bye Brasil’, do Cacá Diegues, ‘Viajo Porque Preciso Volto Porque Te Amo', do Marcelo Gomes e Karim Aïnouz. Sem dúvida, é um disco muito imagético, cinematográfico. A estrada tem muita imagem, muita história. Cada música tem o seu 'causo'", explica. 
Produzido por ela junto com Gui Amabis, a ‘Caravana Sereia Bloom’ também vem cheia de boas companhias, com participações de Pupillo, Dustan Gallas, Rica Amabis, Curumin, Thiago França, Luquinhas Martins, Fernando Catatau, Lúcio Maia, Dengue, além de composições de Lucas Santtana e Jorge Du Peixe e uma bela regravação de ‘Palhaço’, de Nelson Cavaquinho.
"Eu tenho verdadeira paixão por essa música. Acho muito linda, a letra, a melodia. E o meu pai também. Além de ter tudo a ver com essa coisa da estrada, circense, da caravana. Queria que fosse meio filme do Felini, chamei meu pai para me acompanhar, ele entendeu na hora e fez uma espécie de valsa, que ficou perfeito", comenta, com carinho, sobre a versão íntima do clássico. 
Outra ótima surpresa são as vinhetas que aparecem ao longo da viagem, como ‘FFFree’ e ‘Sereia’, que Céu produziu no seu Garage Band, software da Apple para composição de músicas e trilhas. "Eu adoro o Garage Band! É como se eu arrancasse a folha do meu diário e colasse no livro pronto. As vinhetas são como um rascunho. Queria mostrar como as músicas vão se formando, aproximar as pessoas do processo criativo", disse.

Baile da Ilusão by CéU on Grooveshark

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